Saudações Companheiros!

A luta deles é para segregar, a nossa luta é para unificar. Nossa luta não é a luta do contrapoder: é a luta do antipoder. John Holloway

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

ATENÇÃO: Passeata contra o VLT!

VAMOS EM LUTA PELOS NOSSOS DIREITOS, NEGADOS PELO SENHOR DITADOR GOVERNADOR CID GOMES! 
ABAIXO A ESSA ARROGÂNCIA DE "BONDINHO"!
VAMOS MUDAR ESSA HISTÓRIA...!


sábado, 19 de novembro de 2011

MST: Solidariedade aos estudantes da USP



A terra, assim como a educação, são latifúndios que historicamente sempre estiveram nas mãos da elite brasileira, fazendo com que servissem somente aos seus interesses. Mas ao mesmo tempo, a classe trabalhadora se organizou para lutar contra esses latifúndios. O MST e o Movimento Estudantil são provas dessa organização da classe trabalhadora.

O que se viu na ação da Polícia Militar do último dia 8/11 foi mais uma demonstração da truculência e arbitrariedade com que o governo do estado de São Paulo tem tratado os movimentos sociais nos últimos anos, com a clara intenção de reprimir e criminalizar as lutas e os lutadores sociais que sonham em construir um mundo mais justo.

Porém, essa não é uma ação isolada. Faz parte da estratégia que o capital tem para com o nosso continente: transformar todos os bens em mercadoria. A educação e a terra, para eles, são somente mais uma dessas mercadorias. Da mesma forma acontece em outros países, como por exemplo no Chile e na Colômbia, onde leis de reforma da educação propostas pelos governos tem o claro objetivo de transformar a educação em mercadoria.

Mesmo com os avanços desses processos de privatização da educação, os estudantes seguem se organizando e se mobilizando, como demonstram os estudantes chilenos que estão em luta desde o inicio desse ano e os estudantes colombianos, que há cinco semanas estão em greve e hoje fazem uma grande marcha em defesa da educação pública. Para os estudantes chilenos e colombianos, todo nosso apoio e solidariedade.

É nosso dever e nossa tarefa defender uma educação pública, gratuita e de qualidade para o campo e à cidade. Não podemos permitir mais que fechem escolas no meio rural como vem acontecendo nos últimos 10 anos, onde mais de 37.776 escolas do campo foram fechadas. Temos que defender a autonomia e a democracia dentro das universidades e escolas, com eleição direta para reitores e diretores.

Lutaremos por mais verbas para a educação, tendo na bandeira dos 10% do PIB para educação o nosso instrumento de luta para melhores salários aos professores, aumentar a verba para assistência estudantil, expandir o ensino público com contratação de professores e técnicos administrativos e a melhoria da infraestrutura das escolas e universidades no campo e na cidade.

Repudiamos a ação truculenta e antidemocrática da polícia de São Paulo sob o comando do governador Geraldo Alkmin e do Reitor João Grandinho Rodas. Basta de repressão e criminalização das lutas sociais!

Por esse compromisso histórico do MST com a Educação Brasileira, viemos por meio desta carta demonstrar toda a nossa solidariedade e apoio aos estudantes da Universidade de São Paulo, que lutam por autonomia e democracia nos rumos dessa importante universidade do nosso país para que ela represente de fato os anseios do povo brasileiro.

Direção Nacional do MST

Por greve, estudantes e professores são ameaçados de morte em Rondônia


Manifestantes que exigem melhores condições de ensino na Universidade Federal de Rondônia (Unir) estão sendo intimidados com bilhetes anônimos

Estudantes e professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) estão sendo ameaçados de morte por meio de bilhetes anônimos pregado em portas de laboratórios e departamentos do campus de Porto Velho. Os bilhetes são uma retaliação às protestos que ocorrem na Unir contra o reitor Januário de Oliveira Amaral e pela exigência de mais investimento no ensino da Universidade.

Nos bilhetes, os opositores indicam os nomes de pessoas que podem ser assassinadas. Ao todo, oito foram ameaçadas de morte. No texto, os criminosos dizem: “Não adianta cantar vitória antes do tempo. Muita água ainda pode rolar... Segue alguns nomes que podem descer na enchente do rio”.


No contexto da região amazônica, a expressão “descer na enchente do rio” é associada à prática de desova de cadáveres nos rios. Além de ameaças anônimas, há registro de uma ameaça verbal feita quando uma estudante de psicologia, integrante do comando de greve, foi abordada na porta da sua casa por homens encapuzados, que disseram que ela morreria em breve.

Estas não são as primeiras tentativas de intimidação sofridas pelo movimento docente e discente. No último dia 22 de outubro, o professor de História, Valdir Aparecido de Souza foi preso por dois estudantes da Universidade que também são policiais federais (veja vídeo nesta matéria). Eles não usavam distintivos e acusaram o professor de ter atirado um artefato na direção deles, o que foi negado por estudantes e professores que estavam na manifestação.

Valdir passou uma noite no presídio “Urso Panda”, em Porto Velho, e foi indiciado por incitação à violência, resistência à prisão, desacato à autoridade, entre outros crimes, que somados lhe rendem quatro anos de prisão. A liberdade provisória foi concedida com as prerrogativas do professor não comparecer à sede da Universidade Federal de Rondônia enquanto o movimento grevista estiver em curso.

Estudantes estão em greve desde 14 de setembro e ocupam o prédio da reitoria desdeo dia 05 de outubro, exigindo a demissão do reitor Januário de Oliveira Amaral, acusado de corrupção e improbidade administrativa.

Segundo o comando de greve do movimento, um dossiê com mais de 1.500 páginas foi produzido por estudantes e professores e comprova os crimes cometidos pelo reitor. O documento está sendo investigado por uma comissão de sindicância do Ministério da Educação (MEC).


Professores também estão paralisados. Além da saída de Januário, docentes e alunosquerem investimentos em infra-estrutura e contratação de profissionais para os sete campi da Unir. Eles se queixam da falta de salas de aulas e professores efetivos, a inexistência de restaurantes e hospital universitário, laboratórios e bibliotecas. Pais dos universitários apóiam o movimento.

Em 2008, depois de forte mobilização estudantil, Oliveira assinou um termo de compromisso com os alunos se comprometendo a melhorar a infra-estrutura. Entretanto, segundo os manifestantes, apenas um dos compromissos foi realizado parcialmente.

Fonte: Brasil de fato

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

DITADOR COLAÇO!

Uma UVA de “cegos”!



Vivemos na sobrevivencia em meio ao real sucateamento de uma universidade que apresenta sérios problemas, e que apesar do passar dos tempos ainda não os resolveu. Não irei entrar na discussão em enumerar os diversos “contratempos” que nós alunos da UVA enfrentamos, más posso desde já lançar certas reflexões, e sobre elas atrair certos “incomodados”, pois eles não se retiram, eles revolucionam.
Ora, a crise que enfrentamos é moral, está na nossa real falta de ética, na verdade estamos repetindo simbolos que a sociedade vigente apresenta, e que até este exato momento não descolonizamos o chamado senso comum, o maldito status quo. Logo nós que nos intitulamos de acadêmicos, exibindo méritos no dizer pelo ensino superior, e que repetimos as mesmas ações retrógradas que nos coloca como subordinados. Nossa voz deveria ser mais expressiva, sem mesmo necessitar levar investidas inimigas para poder agir ou reagir, logo só reage aquele que é “cego”! Nossa cegueira é absurdamente retardada, nos arrastamos com este mau a décadas e só agora estamos revertendo nosso caso após levar certas rasteiras, más nunca é tarde para mudar, para transformar.
Logo o pior cego é aquele que não quer enxergar, aquele que mesmo ciente dos problemas visíveis no meio acadêmico vira as costas, cruza os braços e age com lastimável egocentrismo. É aquele que ajuda no real conservadorismo da sociedade recusando dar as mãos e braços para uniões e ações sociais, não acredita na mudança resumindo-se no seu próprio eu. Torna-se o pior cego aquele indivíduo fechado para mudanças e debates, para a os causos da eminente realidade, e sobre ela transformar. No pior dos casos, este cego pode se tornar inimigo desarticulando o que está sendo articulado, desarrumando o que está sendo organizado, acorrentando o que está sendo liberto. Este ser não faz parte da cadeia evolutiva da sociedade, e sobre ela não exerce nenhuma forma de importância, por outro lado intensifica as subordinações, as inúmeras escravizações de povos miseráveis condenados por um sistema desigual, individualista e competidor.
A todo momento nos deparamos com certos atrasos, somos desrespeitados e rejeitados na proporção que apresentamos algo para a sociedade, arrotando preconceitos. Basta entrar na concepção sobre a importância da sua voz. Pergunte-se quais foram os momentos que você foi consultado sobre as ações deliberativas nesta instituição de ensino, e faça contrapontos com os momentos que você deveria lançar respostas para as perguntas provenientes desta mesma instituição. Quer dizer, na real falta de participação popular (estudantil) devemos satisfações aos anseios da reitoria, más os “REItoristas” nada tem a haver com a nossa desgraça educacional. É preciso cuidar dos nossos olhos, braços e pernas, é preciso enxergar, agir e lutar, como diz a célebre frase musical: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes- DCE UEVA

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Acompanhem: Link de vídeos de manifestações do DCE UEVA!

DCE/UEVA-na Assembléia dos estudantes em Tianguá

Inauguração do Restaurante Universitário-UEVA-DCE 2011/2012

Manifestação Concurso já !!! C.A de Engenharia

Greve dos professores do Estado do Ceará (Sobral)

http://www.youtube.com/watch?v=L4aqF-mDT5c

ENCONTRADO: BESTA FERA TIRÂNICA!

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Concepções sobre: OS MOVIMENTOS SOCIAIS E A ORGANIZAÇÃO POPULAR.



Federação anarquista do Rio de Janeiro


Organizar as forças do povo para realizar tal revolução [social],
é o único fim daqueles que desejam sinceramente a liberdade.
Mikhail Bakunin



“No sentido que quer substituir uma sociedade fundada na iniqüidade, na exploração da imensa maioria dos homens por uma minoria opressiva, no privilégio, no ócio, e em uma autoridade protetora de todas essas belas coisas, por uma sociedade fundada nessa justiça igual para todos e na liberdade de todos. [...] Quer, em resumo, uma organização econômica, política e social, na qual todo ser humano, sem prejuízos para suas particularidades naturais e individuais, encontra uma igual possibilidade de desenvolver-se, instruir-se, pensar, trabalhar, agir e desfrutar a vida como homem.”[Mikhail Bakunin. A Dupla Greve de Genebra, pp. 92-93.]

“Em certas épocas, que são geralmente as precursoras dos grandes acontecimentos históricos, dos grandes triunfos da humanidade, tudo parece avançar num passo acelerado, tudo respira força: as inteligências, os corações, as vontades, tudo vai em uníssono, tudo parece ir à conquista de novos horizontes. Então, estabelece-se em toda a sociedade, como uma corrente elétrica que une os indivíduos mais afastados num mesmo sentimento e as inteligências mais díspares num mesmo pensamento que imprime a todos a mesma vontade. [...] Mas há outras épocas sombrias, desesperantes, fatais, onde tudo respira a decadência, a prostração e a morte, e que manifestam um verdadeiro eclipse da consciência pública e privada. São os refluxos que segue sempre as grandes catástrofes históricas.”[Idem. “Algumas Condições da Revolução”. InConceito de Liberdade, pp. 128-129.]

Este artigo é um trecho de Anarquismo Social e Organização

Valeu aos 73 estudantes da USP por 6 dias de ocupação e confronto com 400 policias e o Brasil‏




‏Em cerca de duas horas, a PM cumpriu a ordem judicial de reintegração de posse do prédio da Universidade de São Paulo. Pela manhã, as chaves da reitoria foram entregues a um oficial de Justiça pelo comando da polícia. A operação começou por volta das 5h20 desta manhã envolvendo aproximadamente 400 policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar.

400 policiais para 73 estudantes

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), após retirar os estudantes, a polícia fez uma primeira vistoria no local. Havia pichações nas paredes, tinta e materiais de escritório jogados no chão, garrafas de bebidas, rojões e fios elétricos espalhados. No 1º andar do edifício, a Polícia Militar apreendeu sete garrafas de coquetel molotov. Logo na entrada, um dos motores elétricos que abrem o portão de acesso ao prédio da reitoria estava arremessado no chão, junto com várias cadeiras, papéis e material de escritório. A perícia será feita ainda hoje, para a avaliação completa de danos ao patrimônio.

Desde o dia 2, os estudantes estavam acampados no prédio principal da reitoria da USP. Primeiramente foi divulgado que seriam 70 estudantes presos, mas a polícia corrigiu o número para 73. Do grupo, sete alunos foram detidos por depredarem uma viatura da PM, na parte de fora do prédio da reitoria. Na quinta-feira (2), após um violento confronto com policiais militares que fazem a segurança do câmpus Butantã da USP, um grupo de estudantes decidiu ocupar o prédio. Eles pedem o fim do convênio entre a universidade e a PM, firmado após o assassinato do aluno Felipe Ramos de Paiva, em uma tentativa de assalto dentro da universidade.

Os estudantes que mantinham ocupado o prédio da reitoria da Universidade de São Paulo (USP) estavam dormindo quando foram surpreendidos pela Polícia Militar (covardes)

"Eles foram pegos de surpresa, não tiveram nenhuma reação, não houve o uso de nenhum tipo de arma. A chegada foi silenciosa. Em menos de dez minutos, o prédio já estava ocupado e eles, contidos”, explicou a coronel Maria Yamamoto. (covardes)

A invasão aconteceu por parte de um grupo descontente com a resultado de uma votação em assembleia que decidiu, na terça-feira, por 559 votos a 458, encerrar a ocupação do prédio da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). O grupo deslocou o portão de trás do edifício da Administração Central, usando paus, pedras e cavaletes, e em poucos minutos chegou ao saguão principal do prédio. A FFLCH havia sido ocupada depois que a PM abordou três estudantes no campus por porte de maconha na quinta-feira da semana passada e tentou levar os usuários detidos. Os policiais usaram gás lacrimogênio, e alunos teriam ficado feridos após confronto.

e tudo isso porque 3 pessoas estavam fumando uma Planta???

onde está a policia quando milhares de pessoas matam outras pessoas, roubando caráter em troca do seu bem estar em troca de dinheiro e dinheiro?

esperando eles dormirem pra deter?

E a ditadura de fato acabou ou se mascarou como tudo que  o capitalismo corrompe  na falsa idéia de fortaleza?

onde está  a liberdade ?

Será que estamos lutando de fato  contra o inimigo certo?

Será que se está  lutando de fato?

domingo, 6 de novembro de 2011

OCUPA! PORQUE AMANHÃ JÁ É HOJE



Abaixo segue um trecho do texto enviado por Jean Pires de Azevedo Gonçalves, Bacharel em Geografia e Mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo

Ao passar pela reitoria agora, e ao observar sua fachada sóbria, me vem a imagem das barricadas de pneus coloridos, para dar um toque de irreverência, e das faixas, pichações e grafites da Ocupação. A Ocupação foi o movimento mais importante, no meio estudantil, dos últimos vinte anos pelo menos. Nunca uma greve na USP, que hoje, como se costuma dizer, já faz parte do calendário escolar, repercutiu tanto como esta. A Ocupação era, ao contrário do que se insinuava, a própria greve: no momento em que a Ocupação findou, a greve também acabou. Durante o período em que a ameaça de uma ação da tropa de choque se fazia iminente, furgões com antenas que iam até o céu, da imprensa espreitavam, como abutres negros, dia e noite a Ocupação. Também não houve um único jornal que não noticiou diariamente a Ocupação. A Ocupação foi um momento ímpar que canalizou uma série de reivindicações que extrapolavam a esfera elitista da maior universidade do país. O que estava em jogo, não era apenas a revogação dos decretos e aí continuar tudo como estava, mas se vislumbrou a possibilidade de um questionamento que ia para todas as direções. Colocou-se em questão, por exemplo, o sucateamento do ensino público, fundamental e médio, já consolidado; o fim do vestibular; a exclusão dos proletários e dos negros da universidade pública e de qualidade; os conflitos no campo e na cidade; a falta de moradia; a violência generalizada; os efeitos da sociedade de classes; a Universidade Livre; e tantas outras coisas que se interligavam e que se confluíam e transformavam a Ocupação na ponta do iceberg das demandas sociais. De fato, andando pelas ruas, alguma pessoas que nunca tiveram a oportunidade de entrar numa faculdade perguntavam para mim por que a tropa de choque não despejou os estudantes. A resposta podia ser dada pelos próprios alunos da USP: “Você acha que a tropa de choque vai entrar aqui, cheio de gente da classe média, média alta e alta, cheio de filhos de figurões importantes, como juízes, políticos, etc.?” Esta era também uma das explicações para a baixa participação dos alunos moradores do CRUSP na Ocupação: “só tem filhinho de papai lá” – explicação esta, diga-se, falaciosa, pois a participação inexpressiva dos cruspianos se deve muito mais há uma estratégia de mudança do perfil dos moradores, cada vez menos engajados em assuntos políticos, empregada pela administração da Coseas. No entanto, a pergunta que se devia fazer era o por quê da tropa de choque desbaratar freqüentemente com truculência acampamentos de sem-terra, ocupações de sem-teto, manifestações de camelôs, etc. Isto porque as leis, como bem demonstras Kafka, são inacessíveis ao povo, os guardiões, um mais terrível que outro, guardam os seus portões. Talvez mesmo o termo “invasão” seja o mais explícito e correto: não concordamos com estas leis que são um instrumento de uma classe para punir e controlar as demais! Ou talvez devêssemos pensar em outro modelo e ainda manter o termo “ocupação”. Aliás, vide a resistência do Prestes Maia, a maior ocupação da América Latina, invunerável à tropa de choque.

     Porém, um fato pode surpreender, numa das reuniões da Ocupação, quando se perguntou quantos alunos provinham de escolas públicas, a maioria levantou a mão…

     Por outro lado, a Ocupação da REItoria, longe de ser perfeita, de alguma forma conseguiu aglutinar demandas que lhe eram alheias e se tornou universal, independentemente de sua vontade, como se mencionou acima. Seu poder simbólico e real foram assustares. O status quo tremeu: ora, no ano passado, o PCC; agora, os estudantes que invadiram a reitoria da maior universidade do país. Evidentemente, não se pode comparar estes dois “atores sociais”, a Ocupação caminhava para um sentido de transformação social, por si só, sem violência, com poesia; ao contrário daquele, que reafirma o sistema só que por um outro lado. De fato, a Ocupação caminhava para essa radicalidade. O que ela poderia, com seu exemplo, deflagrar pelo resto do país? Realmente, preocupante! Seu turbilhão de reivindicação superava interesses salariais, acordos espúrios, bagatelas do tipo 5%, 10% de alguma coisa, etc. Como recebia uma das faixas quem entrava pelo saguão da REItoria, fazendo memória ao Maio de 68 e aos Situacionistas: “Sejamos realistas, façamos o impossível!”. O próprio professor Henrique Carneiro, do PSTU, narrou na Ocupação que Maio de 68 começou com reivindicações mínimas para, depois, as barricadas tomarem as ruas. Então por que os partidos e facções políticas fizeram de tudo para refrear esta possibilidade? Só mesmo a sua institucionalidade pode explicar tal fato: talvez jogo de poder ou apropriação e controle das abstrações políticas em si mesmas. Ou seja, mudar para não mudar nada.

     Neste sentido, a Ocupação possibilitou mesmo a livre participação política de qualquer um, sem necessariamente estar ligado a um grupo partidário. Trouxe a oportunidade de todos se manifestarem em pé de igualdade. Socializou a participação política, dando luz as trevas da alienação política. Portanto, num certo momento, as pessoas lá não queriam delegar suas decisões e reduzir sua participação apenas ao ato de levantar os braços nas votações, relutavam em ser massa de manobra e aceitar tudo de cima para baixo. Aliás, como na Ocupação se insurgiu contra as manobras ou ao aparelhamento dos espaços de reunião. A Ocupação, quiçá, chegou muito próxima ao ideal da democracia direta!

     Por isso, discordo totalmente da retórica vazia que era usada e abusada pelos partidos. Quando se dizia, por exemplo, que a Ocupação era meramente um símbolo e, sob tais conjunturas, eram necessários instrumentos mais eficientes de negociação, pergunto: desde quando um símbolo não é um instrumento, está aí a ideologia que não me deixa mentir. E por que a Ocupação não é um instrumento eficiente? A repercussão nos meios de comunicação e na sociedade jamais vista em uma greve da USP nos últimos anos talvez responda esta pergunta, com uma pequena ressalva, a Ocupação acabou roubando a cena. Mas se aceitássemos o argumento, um símbolo é uma representação, vazia e estática, distante da/ou forjando uma realidade, podendo ser usado para o bem ou para o mal. Todavia, nada indica que na realidade a Ocupação foi um símbolo, senão por força do discurso. Talvez o termo mais adequado seja exemplo ou modelo, assim como foi Maio de 68, e o seu significado, repleto de conteúdo, foi a sua história original que mobilizou estudantes e não-estudantes de todo o país. E, verdade seja dita, seu mote primordial está assentado ou inspirado no Segundo Congresso dos movimentos sem-terras: “Ocupar, produzir, resistir”. Quanto aos termos quase metafísicos “fluxo”, “refluxo”, “correlação de forças” etc., e frases repetidas a exaustão, de acordo com o movimento das marés, do tipo “é preciso analisar a correlação de forças e compreender que o movimento está em refluxo (ou em fluxo)”, perguntamos, que “forças” ou desde quando o movimento operário ou dos explorados não esteve algum dia em refluxo? Os trabalhadores sempre estiveram em desvantagem, suas conquistas demandaram muitas perdas, infinitas vezes maiores do que a dos dominantes. Basta lembrar que meses depois da Revolução de Outubro, em 1917, foram proibidas greves e reivindicações sociais como bem relataram em correspondências os camaradas anarquistas, perseguidos – e, não raro, torturados – pelo regime totalitário leninista. Talvez, diante de todo esse espetáculo, devêssemos lembrar o anarquista russo, Suvarin, do romance “Germinal” de Émile Zola: “Besteiras!” Assim, se os trabalhadores tivessem que esperar o “fluxo” ou a misteriosa “correlação de forças”, ficariam sentados esperando. Tal perspectiva vai mesmo contra a práxis marxista. Quanto aos argumentos que faziam entender que a convivência na Ocupação estava insuportável, que “as pessoas estão se matando lá dentro”, que tipo de socialistas são estes que não conseguem viver em paz e harmonia consigo mesmos, com seus irmãos de idéias? E é bom que se diga que esse argumento também foi usado por quem sequer passou uma única noite na Ocupação! A retórica variava então de acordo com as conveniências e interesses, se era oportuno dizer que só estudantes podiam participar do movimento, então defendia-se isto com unhas e dentes.

     Vale lembrar que o objetivo que se coloca como finalidade do movimento são as “negociações”. Isto implica no mínimo numa coisa, a redução drástica das reivindicações mais gerais. Num outro sentido, significa reafirmar a política como um balcão de supermercado, isto é, arraigada na lógica capitalista da equivalência, na lógica da troca (de mercadorias). Quando pensamos na palavra “negócio”, o que vem primeiro à nossa mente? Um estabelecimento comercial ou empresarial; um empreendimento; uma compra e venda etc. E é exatamente este o sentido mais abrangente desta palavra. A política entra aí como sócio menor, e todas as artimanhas do comércio ou as transações capitalistas são referências estruturais do modelo político atual. O ideal é chegar ao meio termo sempre, isto é, fazer um bom acordo, um bom negócio. Vale lembrar também que alguns políticos fizeram da política um excelente negócio, um negociarrão! em suas negociatas de bastidores. Assim, é preciso repensar o modelo de se fazer política, quem sabe até propor a auto-gestão nos devidos termos. Exigir dos partidos uma radicalidade crescente, é esperar um rompimento deles com a própria institucionalidade, algo mesmo que poderia por em xeque as suas existências enquanto partidos.

     Deste modo, quando penso na mesa das assembléias formadas apenas por independentes e das críticas que sofreu por sua inexperiência, penso que neste jogo a inexperiência e a ingenuidade talvez sejam mesmo um grande valor moral.

     A Ocupação não foi impassível de críticas. Muitos alegaram, por exemplo, que a Ocupação foi muito bem comportada, nos moldes do “polilticamente correto”, e não teve a ousadia dos anos 60, 70 e 80. Outros fizeram críticas pertinazes com relação ao sistema de entrada que exigia a identificação através da carteirinha tal qual a portaria 1 da cidade universitária. Enfim, tampouco houve a tentativa de se pensar um projeto consistente de transformação social. Todavia, existia uma pontencialidade que parecia rumar para a radicalização, e, além disso, foi uma grande experiência, um aprendizado, como costumava se dizer por lá. Aquela gente toda tentando dialogar, tentando fazer valer suas posições, participando de um processo histórico, foi algo excepcional. Nunca mais vou esquecer de algumas pessoas, de alguns rostos, de alguns olhares. Afinal, tomamos a reitoria, tomamos a praça do relógio, tomamos o relógio, tomamos o tempo! Quem sabe uma alusão ao refrão de Vandré, “quem sabe faz a hora não espera acontecer”. Foi o filósofo Heidegger quem deu a maior atenção à palavra ocupar/ocupação que, se bem entendi, designava fazer-se presente ou o apropriar-se do mundo pelo ser-no-mundo. Com a Ocupação aprendi uma lição profunda de tão simples, a vida acontece agora, e o futuro está presente nesse agora, de modo que a utopia não é uma espacialidade ou temporalidade distante num horizonte à nossa frente mas, o amanhã que já é hoje. Ainda posso ouvir: Ocupa! Ocupa! Ocupa! Ocupa!

Jean Pires de Azevedo Gonçalves,

Bacharel em Geografia e Mestre em Geografia Humana pela Universidade de São Paulo

Fonte: Ocupação USP

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Dia memorável! A reitoria da UVA foi ocupada!



Foi uma manhã de sexta-feira para ficar registrado na história desta universidade. Em momento único e sublime, o prédio da reitoria da universidade foi ocupada pelos inúmeros estudantes presentes no momento. Em conjunto com o DCE e C.A´s presentes, o movimento estudantil da UVA mostrou seu amadurecimento, sua força e sua ousadia.
Concentrados em primeiro momento no térreo do predio da reitoria, protestos começaram a tomar forças, cartazes erguidos e gritos reinvindicatórios ecoavam os ares do campus betânia, atormentando os insatisfeitos reacionários. Porém, no calor do momento, eis que os estudantes conseguem subir para o andar superior na emimente truculência com os seguranças, ocupando assim o predio. Juntos e unidos, estudantes protestam e se concentram, impedindo assim a passagem num verdadeiro cordão humano. A reunião prevista foi então cancelada, más um parcial diálogo com o SINDIUVA mostrou que a resolução não foi aprovada segundo o CONSUNI, e as propostas do SINDIUVA e DCE serão analisadas democraticamente.
Os inúmeros problemas encontrados na universidade viraram um estopim para a ocupação. Porém o real problema da falta de professores foi a temática da vez. A situação mostrava-se na arrogância do reitor de aprovar uma proposta ridícula e vergonhosa, contemplando inúmeras disciplinas para cada professor, cruzando assim os braços para emergentes contratações de professores efetivos, que na qual iria favorecer o atual falho rendimento acadêmico. Nossa situação é calamitosa, pesquisa e extensão estão praticamente extintos nesta universidade, bolsas de estudos é para poucos, são escolhidos a dedo e ainda recebem um trocado para sobreviver numa cidade que se diz universitária, más que nem restaurante ou residencia universitária tem.
Mais uma vez estamos gritando por melhorias na nossa universidade, e enquanto a desejada mudança não vier estaremos lutando pelos nossos direitos. Más sobre o processo que se estendeu esta ocupação, observa-se que este desejo não vem de hoje, são inúmeros fatores que alimentaram este “fim”. A tempos somos enganados por uma reitoria conhecida pelas suas falácias, discursos bonitos ilusórios na qual tornam os mais desavisados cegos e desorientados nesta crítica situação.
Sempre se repete o discurso sobre as melhorias na nossa universidade, más que melhorias são estas? Para quem ela atende? Para que? A todos os momentos os estudantes não são ouvidos, apesar da UVA ser uma instituição pública a tornam como uma verdadeira privada, sacasticamente exalto os dois sentidos. Podemos refletir que o quanto é gastado nesta universidade já deveria ser destinado a construção dos sonhados R.U´s, simbolo do real descaso de uma educação superior fantasiosa.
Nossa luta não vai e nem deve parar, caro estudantes não se acovarde, entre nessa luta, soe pela sua universidade, não se entimide, mantenha os pés no chão, não tenha medo de cara ruim e muito menos de tempos ruins, só consegue algo aquele que luta, nossa união é o que nos faz crescer!










Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes- DCE-UEVA

Brasil está pronto para contribuir para o FMI, diz Dilma ao G20... enquanto isso o país está em caos!




A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (3) aos demais líderes do G20 que o Brasil está pronto para contribuir com recursos para o Fundo Monetário Internacional (FMI) na busca de uma solução para a crise na Europa.
Em almoço que marcou o início oficial da reunião de cúpula do G20, Dilma manifestou preocupação de que a crise respingue nos países emergentes e frisou a importância de o grupo pensar em medidas que possam alavancar o crescimento global.
A expectativa na semana passada era que o G20 pudesse definir um modelo de apoio ao plano de resgate da Grécia aprovado pela União Europeia na última quinta-feira. O Brasil vinha afirmando sua disposição de fornecer mais recursos via acordos bilaterais com o FMI que pudessem se traduzir no compromisso de futuros aumentos de cotas na instituição.
As incertezas em torno da zona do euro, contudo, se aprofundaram após a convocação pelo governo grego de um plebiscito para consultar a população sobre o plano de resgate, ou sobre a permanência no euro. Em meio a preocupações crescentes de que a Grécia possa deixar a moeda comum europeia, diminuiu a expectativa de que o grupo, e em particular a China, possa se comprometer com uma ajuda mais substancial a Atenas.
Dilma afirmou que o Brasil é solidário com a Europa, mas defendeu que as dificuldades demandam liderança e uma ação clara e rápida. Segundo uma fonte familiarizada com o encontro, a presidente frisou que o continente é um “patrimônio democrático” que precisa ser preservado.
Acordo com Grécia na berlinda
O premiê grego, George Papandreou, anunciou na segunda-feira a convocação de um referendo para aprovar o plano de resgate à Grécia. Porém, uma pesquisa feita pela empresa Kappa indicou que 60% dos entrevistados no país são contrários ao acordo alcançado com os sócios europeus.
O presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, criticou a medida e disse que, se a iniciativa for recusada, será um caos. “Se for aprovado (o acordo), poderá ser um sinal positivo para as pessoas. Se fracassar (e a iniciativa for rejeitada), será um caos”, afirmou.
Após forte polêmica, Papandreou anunciou, nesta quinta (3), que retirará a proposta do referendo se a oposição ao governo apoiar o pacote de resgate.
“Ficarei feliz se não fizermos o plebiscito, que nunca foi um fim em si mesmo. Fiquei contente de que toda essa discussão tenha trazido várias pessoas de volta ao bom senso”, disse Papandreou, em comunicado citado pela agência de notícias Reuters. “Se a oposição sentar à mesa para apoiar o resgate, um referendo não será necessário.”
Proposta da União Europeia
A Europa chegou a Cannes com um pacote de medidas adotado na quinta-feira passada, em Bruxelas, para tentar resolver uma crise da dívida, que dura já dois anos, e para tentar evitar uma recessão da economia mundial.
Uma das decisões foi ampliar o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, dos atuais € 440 bilhões para € 1 trilhão, para evitar o contágio de outros países da zona do euro, como Itália e Espanha.
Apesar de não estar muito definido o funcionamento deste fundo de resgate, os europeus esperam que países emergentes como Brasil e China possam contribuir.
Os líderes europeus também fecharam um acordo com os credores privados que possuem títulos da dívida da Grécia. Eles aceitaram perdas de 50% nos seus papéis, o equivalente a € 100 bilhões (US$ 140 bilhões).
Como é o plano de resgate à Grécia
O plano de resgate à Grécia para evitar um calote da dívida pública foi firmado na semana passada, em Bruxelas, após 11 horas de negociações entre os líderes da União Europeia.
Eles fecharam um acordo com os credores privados que possuem títulos da dívida da Grécia, e que aceitaram perdas de 50% nos seus papéis, o equivalente a 100 bilhões de euro (US$ 140 bilhões).
Em contrapartida, a Grécia se compromete a continuar adotando uma firme política de economia, com privatizações, cortes de empregos públicos, reduções salariais e enxugamento das despesas.
Agenda de Dilma
Pela manhã, antes da abertura dos trabalhos do G20, Dilma participou de encontro com os demais líderes dos Brics, grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Na reunião, segundo a delegação chinesa, o grupo trocou impressões sobre a situação econômica global e discutiu a crise de dívida da Europa.
Ainda durante a manhã, Dilma teve reuniões bilaterais com o presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, e com o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong.

Fonte: UOL com informações da Reuters

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Preconceito contra nordestinos começa cedo!!! Após falha no Enem, jovens atacam nordestinos em redes sociais


Após a revelação de que um colégio particular de Fortaleza aplicou um simulado com algumas questões idênticas às do Enem, jovens usuários do Twitter passaram a desferir ataques e reclamações contra nordestinos, numa nova onda de ofensas pela internet.

Uma aluna de 17 anos do Colégio Christus reclamou dos comentários. ‘Estamos sofrendo xenofobia, tem gente na internet dizendo que vai jogar uma bomba aqui. Isso não é justo’, disse Beatriz Sucupira, do 3.º ano.

O usuário @GabrielReesende, que se identifica como sendo de Belo Horizonte, escreveu: ‘galerinha que fez o Enem se f****, se fosse eles, soltava uma bomba no Nordeste que matava quem antecipou a prova e todos os nordestinos, kk’. Pouco depois, acrescentou: ‘os alunos do Colégio Christus que quiserem fazer a prova do Enem vão ter que fazer a prova na cadeia, por que eles não ficam por lá?’. E escreveu ‘@_piolitcho’, na quarta-feira: ‘Enem pode ser cancelado, e graças a uma escola do Nordeste. Pqp, nordestinos malditos’. Frank Miglionico

(@frankmiglionico)publicou : ‘Eu ia corrigir a prova do Enem, mas essa p**** podendo ser cancelada por causa de NORDESTINOS, desisti’. Pelo menos mais dois usuários que publicaram ofensas contra nordestinos por causa do Enem 2011 deletaram suas contas no Twitter na manhã desta quinta-feira.

No Facebook, o material do Colégio Christus, de Fortaleza, com questões idênticas às do Enem, já era discutido por estudantes desde sábado. Na quarta-feira, 26, o Ministério da Educação determinou que os mais de 600 alunos do 3º ano desse colégio terão de refazer o Enem nos dias 28 e 29 de novembro, quando a prova também será aplicada a presidiários e internos de unidades socioeducativas. Segundo o ministério, uma investigação garantiu que não houve vazamento da prova, mas a suspeita é de que o colégio tenha tido acesso a questões do pré-teste. O MEC acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Já o MPF no Ceará vai recomendar ao MEC que anule o Enem 2011 em todo o País.

O estudante que na noite de terça-feira publicou no Facebook fotos de dois cadernos de prova do Christus foi alvo de vários comentários maldosos. Seu irmão mais velho saiu em defesa dele, em comunicado aberto ao público. Na quarta-feira, o estudante que publicou as fotos apagou sua foto de perfil, e, horas depois, deletou totalmente sua conta no Facebook.

Leia abaixo a íntegra do comunicado do irmão mais velho:

‘Antes de tudo, não sejamos precipitados e esperemos que todos os fatos sejam apurados para incumbirmos quais responsabilidades cada um merece em tal ocorrido. Até lá, não julguemos o Colégio Christus e principalmente seus alunos. É comum que a maioria das pessoas sejam levadas pelo ‘calor da massa’ e sejam apenas ‘Maria vai com as outras’, sem nem pensar direito antes de julgar. Julgar meu irmão, o próprio colégio Christus, os alunos ou seja lá quem mais for. Já ví inúmeros comentários maldosos, ameaças e julgamentos pejorativos a respeito de meu irmão bem como aos alunos do Colégio Christus, que também não possuem culpa alguma. Tenhamos amadurecimento e sensatez. Ao postar as 14 questões, meu irmão tinha simplesmente o intuito de questionar como se acerta 14 questões em 180 dentre um banco de dados de 5 mil questões e só. Apesar de ser como procurar agulha no palheiro e de ser ínfima a possibilidade de achar tais agulhas, a possibilidade ainda assim existe e é concreta. Ele foi apenas um porta-voz de milhares de alunos também bastante curiosos com o ocorrido. Se não fosse ele, teria sido outro. Ademais, não é de direito de ninguém julgar o Christus ou seus alunos como já dito. Isso é dever das autoridades competentes cabendo as mesmas investigarem e ouvirem as devidas partes. Todavia, para que isso chegasse aos olhos e ouvidos do público, mídia e autoridades alguém teria que se manifestar. Só queremos a verdade, só isso. Que ela seja buscada incessavelmente. Temos que exigir mais respeitos aos vestibulandos, eles são estudantes e não palhaços. Estudam o ano inteiro preparando-se para uma prova, trabalham todo seu psicológico para determinada data, para depois o tão esperado exame ser mais uma vez posto em questão e os pobres alunos serem os grandes afetados pela incompetência e irresponsabilidade alheia, jogando-se lama em toda sua preparação.

A meu ver, o fato que mais necessita ser apurado limita-se a banca dos professores do colégio Christus que elaboraram o módulo de revisão e a banca elaboradora da prova do ENEM, imputando penalidades cabíveis que se limitem aos dois investigados (Christus Enem). Será de extrema injustiça e hipocrisia se cancelarem o exame ou que os alunos do Colégio Christus façam outra prova, afinal, todos os alunos estavam de boa-fé e não podem ter seus méritos manchados por causa de uma suposta e ainda não comprovada fraude de seu colégio. Os alunos simplesmente pegaram um material que foi fornecido pela sua instituição de ensino preparatória de vestibular e, como costumeiramente fazem, estudaram por ele. Qualquer outro aluno de qualquer outro colégio faria o mesmo caso também recebesse um material de revisão. Por isso, reafirmo: se estiver que se arcar alguma responsabilidade após comprovada a má-intenção, que esta recaia sob a Instituição Christus e não a seus alunos. Seria ridículo cancelarem a prova. É evidente, sábio e do senso-comum que qualquer decisão justa tem que punir aqueles que estavam de má índole, e não, aos que estavam de boa-fé. Se isto acontecesse, os alunos, únicas vítimas e à parte de todo este imbróglio, seriam os principais prejudicados. A medida mais adequada e cabível seria a anualçao das 14 questões, assim teoricamente ninguém sairiaem vantagem. Entretanto, é óbvio que, caso estas questões tenham vazado entre outras instituições de ensino (o que é bem provável) e isto seja comprovado, ficará evidenciado o vício do exame, tendo o mesmo que ser anulado.

Quem teve disciplina, garra, renúncia, dedicação e determinação durante todo ano, com certeza terá êxito independente destas 14 questões. Apesar da conhecida concorrência do vestibular, em que uma questão pode ser crucial, o principal fator determinante de quem realmente deseja uma aprovação é exatamente enquadrar-se naquela minoria que virou noites a fio de estudo, que renunciou a maioria das festas e saídas aos finais de semana comuns da juventude, que tiveram força de vontade e disciplina. Atitudes como estas independem de estudar no colégio A ou B. A maioria das pessoas que auferem culpa às 14 questões por não terem se dado bem no exame, possivelmente usam isto como escudo para camuflar a incompetência que tiveram. Sejamos sinceros consigo mesmos antes de tudo. Meu próprio irmão, por exemplo, só viu as questões DEPOIS de ter feito o exame e, das quatorze, errou apenas uma. Ou seja, é o velho ditado da vovó: ‘Deus ajuda a quem cedo madruga’.’

Fonte: Caio Hostilio

Encerramento cultural da semana de letras e história da UVA! PARTICIPEM...!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Aos movimentos sociais que compõem a Via Campesina Brasil

Assunto  URGENTE:  organizar Mutirão de coleta de assinaturas contra o Projeto de Lei de Aldo Rebelo sobre o Código Florestal.
 
Estimados Companheiros e Companheiras, saudações!

São Paulo, 25 de outubro de 2011

Histórico:
Desde que foi instalada uma comissão para “atualizar” o Código Florestal estamos pautando o tema nos espaços da Via Campesina e dos movimentos que constroem a Via. De 2009 pra cá já produzimos uma cartilha, matérias em nossos jornais, atividades de debate e formação, pautamos em nossas jornadas de lutas, sobretudo na marcha em abril e na jornada de agosto. Isso porque em nossa II Plenária Nacional em fevereiro de 2011 afirmamos a defesa do Código como pauta central para a Via, por se tratar não só de uma defesa dos bens da natureza, da produção familiar, camponesa e agroecólogica, mas de uma disputa de modelo agrícola. Não é por acaso que aprovar as mudanças ao Código é uma das mais importantes agendas da bancada ruralista.
Apesar do envolvimento da sociedade civil e dos cientistas nesse debate, se posicionando contra as mudanças, a Câmara dos Deputados aprovou o relatório apresentado por Aldo Rebelo em julho desse ano.
 
Situação atual:
Nesse momento o Projeto de lei se encontra no Senado e está passando pelas Comissões de Meio ambiente e de Agricultura, antes de ser votado.
Os senadores ruralistas, que felizmente são minoria no Senado, estão fazendo de tudo para apressar a votação.  O plano deles é aprovar até final de novembro, para então enviar de volta para a Câmara dos Deputados com poucas alterações. E sendo aprovado, ir ainda esse ano para sanção da Presidenta. Nossa tática é ganhar tempo, fazer Audiências Públicas. Mas não está fácil. Já o governo apresentou uma lista de 13 pontos que segundo eles seriam inegociáveis, e que estão tentando que os senadores governistas coloquem no texto no Senado, para não passarem pelo vexame da Presidenta vetar. Entre os pontos inegociáveis, estariam:
a)      impedir a legislação estadual;
b)     Impedir a anistia aos desmatadores;
c)      Preservar a Reserva Legal na Amazônia e Cerrado, baixando a liberdade atual dos 4 módulos, para um módulo.

Os avanços que já conquistamos por hora, de compromissos, é construir nas mudanças um capítulo somente sobre a AGRICULTURA FAMILAIR, e assim separar no Código o que é agronegócio e o que é agricultura familiar.  Isso facilita avanços e também possíveis vetos da Presidenta em regalias pro agronegócio. Pois no relatório do Aldo ele havia misturado tudo, de propósito, para impedir vetos da presidenta sobre temas do agronegócio separados.
 
3.      O QUE FAZER AGORA?
A)     Foi  construído um COMITÊ NACIONAL EM DEFESA DAS FLORESTAS,  que reúne mais de 200 entidades nacionais, bem amplo e representativo.  A secretaria operativa funciona na CNBB.  Que por si só, já é muito importante;
B)     A proposta é repetir  esses comitês em nível estadual. Esses comitês já estão organizados em São Paulo (capital) e Comitês Estudantis (interior), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Curitiba, Fortaleza, Recife e Salvador (em anexo está a lista de contatos);
C)      Realizar um Mutirão de coleta de assinaturas do ABAIXO ASSINADO EM DEFESA DAS FLORESTAS e contra as mudanças do relatório Aldo Rebelo. Esse abaixo assinado foi negociado palavra a palavra. Ficou bem genérico, mas amplia as forças;
D)     O abaixo assinado seria a forma de dialogar com a sociedade, ter motivo de ir em sala de aula, igrejas, cultos, realizar reuniões e debates;
E)      E depois entregaríamos o mesmo para os senadores, para a Presidência da Câmara e para a Presidenta Dilma;
F)      Mas para que o abaixo-assinado seja eficaz  temos que garantir  mais de um milhão de assinaturas.   E para garantir um milhão de assinaturas,  teremos que nos organizar na forma de Mutirão, concentrando energias de todos os militantes num determinado período.
 
4.      PROPOSTA DE ORGANIZAÇÃO DO MUTIRÃO DO ABAIXO ASSINADO:
a)      Recomendamos que os movimentos sociais da VIA CAMPESINA Brasil, EM CADA ESTADO, convoquem urgentemente  uma  reunião na capital ou regiões,  chamando todas as entidades que tiverem interesse a nível estadual  (e se referenciando nas entidades nacionais, que já organizaram o abaixo assinado).   Para que nessa reunião se possa organizar o mutirão de coleta de assinaturas, reuniões, atividades, etc. Nos estados onde já existem o Comitê Estadual é importante procurá-los, para somar forças;
b)      Multiplicar o abaixo assinado e distribuir cotas por entidade e município;
c)       Combinar para que na semana de 20 a 27 de novembro se concentre o Mutirão de coleta de assinaturas;
d)      Achamos que como precisa tempo para escrever o nome, RG e assinar, é muito demorado e difícil fazer a campanha na rua.   Por tanto, recomendamos que priorizem: cultos, missas, salas de aula de colégios, escolas, universidades. E locais que as pessoas tenham tempo para anotar;
e)      Por exemplo se pode falar com professores e eles distribuírem em sala de aula. E também em repartições publicas;
f)        Cada estado deve tirar cópias, do abaixo assinado.  Ele tem uma apresentação que pode ser  transformado num panfleto, para que quem assina, leva para casa;
g)      Aproveitar todos os cursos que temos com militância para distribuir os abaixo assinados para que sejam levados em suas bases.
 
5.      MATERIAIS  E PUBLICAÇÕES:
Estamos fazendo um esforço a nível nacional para ver se conseguimos recursos para editar uma nova Cartilha que explique as perversidades das mudanças propostas pelo relatório Aldo.  E também uma edição do Jornal Brasil de Fato Especial, que seria mais agitativo, para distribuir nas ruas.
Nos estados devemos nos articular com jornalistas e professores amigos dos movimentos para fazer uma ofensiva de noticias e matérias nos jornais locais, para que o tema volte à opinião publica.
 
6.      VIGÍLIA NAS ASSEMBLEIAS LEGISLATIVAS:
Acordamos que em cada estado deveríamos organizar  vigílias, passar uma noite debatendo, contra o atual Código,  se articular com deputados estaduais amigos, e levar  200 militantes para a assembléia, e lá debater, ficar em vigília, realizar atividades. Durante a vigília, os deputados e as lideranças de movimento devem ligar para os três SENADORES do estado,  pedindo que eles votem contra o relatório do Aldo e façam as mudanças que queremos. Agora a pressão tem que ser concentrada sobre apenas três senadores em cada estado. Cada estado deve decidir qual a melhor data para fazer essa vigília, durante a segunda quinzena de novembro.
 
7.      PARA ONDE ENVIAR OS ABAIXO ASSINADOS?
Assim que a turma for coletando as assinaturas, devem ir enviando, o quanto antes para
 
Secretaria Nacional do COMITÊ BRASIL EM DEFESA DAS FLORESTAS
A/C COMISSÃO BRASILEIRA DE JUSTIÇA E PAZ/CNBB
Endereço: SE/SUL Quadra 801 - Conjunto B
CEP 70200-014- Brasília/DF

Se possível, junto com o abaixo assinado já escrevam quantas assinaturas conseguiram, para irmos contabilizando as assinaturas.

Companheiros e companheiras,

É muito importante que priorizemos nossas energias, e  nesse período nos articulemos com demais movimentos da Via campesina e da cidade, e  destaquemos alguns militantes para se empenharem apenas nesse mutirão de coleta de assinaturas.
Agora, estamos decidindo as leis que podem gerir as nossas vidas pela próximas décadas, que pode ser uma tragédia,  ou uma proteção à natureza.
Por isso, é muito, muito importante, que vocês convoquem o quanto antes as reuniões locais, no estado, nas regiões e municípios, para organizar o Mutirão, a Vigília e os materiais.
 
Um forte abraço a tod@s! Bom encaminhamento e boa luta!

Pela Coordenação da Via Campesina Brasil, 
Secretaria Operativa da Via Campesina Brasil

CID GOMES É VAIADO DURANTE EVENTO DO GOVERNO EM SOBRAL



As vaias marcaram toda a fala de Cid Gomes em Sobral
O governador Cid Gomes foi longamente vaiado em Sobral, município onde nasceu, durante a assinatura de uma ordem de serviço destinada às obras no centro histórico da cidade. O episódio aconteceu na noite do último domingo (23).

O evento que deveria ser apenas uma festa, com direito a show do cantor Zeca Baleiro, acabou se transformando num ato de protesto protagonizado por um professor que pediu respeito à educação. A categoria ficou mais de dois meses em greve.

Diante da insistência do público nas vaias que impediam o governador de falar, Cid convidou um jovem a subir no palco. O rapaz, que afirmou ser professor e filho de professora, cobrou a valorização da educação e pediu que o governador medisse as palavras na hora de falar com a categoria.

“Quero dizer ao jovem que durante esses quatros anos e 10 meses que sou governador do Estado, sempre procurei tratar com muito respeito os profissionais da educação. Não misture isso com política!”, rebateu o governador.

O público respondeu com mais vaias.

“Vocês me permitem falar um minuto?”, perguntou Cid Gomes para em seguida revelar que ficou sentido com a manifestação. “Eu sinceramente estou pessoalmente sentido, em encontrar na minha cidade, na cidade em que eu nasci, na cidade em que eu fui prefeito, na cidade em que eu sempre tive todo carinho, uma reação como essa”.

Trabalhar por amor
No final, Cid Gomes tentou explicar a polêmica que tomou conta das redes sociais, sobre uma suposta declaração de que os profissionais da educação deveriam trabalhar “por amor”. O governador disse que sua fala foi distorcida:

“Quem faz a opção por trabalhar no serviço público, quer seja vereador, prefeito, médico, professor, tem que ter amor à causa. E tem que ter mesmo! Porque se não tiver amor, não vai ser outra motivação, não vai ser dinheiro, não vai ser nenhuma outra coisa que vai fazer com que o prefeito, o vereador, o médico, o policial ou o professor, atendam com respeito, prezem, valorizem aquela responsabilidade que tem pela frente.”

“E aí as pessoas ficam distorcendo a minha expressão. Eu quero que me digam o que é que tem errado nisso! Onde é que está errado eu dizer que prefeito, vereador, médico e professor, tem que trabalhar por amor?”

Aplausos
A única vez que Cid Gomes foi aplaudido foi quando declarou que não seria mais candidato “porque a lei não permite”, referindo-se à reeleição ao governo do Estado.

“O jovem não precisa mais se preocupar, eu não sou mais candidato a nada. A lei nem me permite que eu seja candidato”, disse.

Fonte: Jangadeiro Online

MARCHA CONTRA A CORRUPÇÃO EM CAMOCIM!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

GOVERNO PROVISÓRIO DA LÍBIA AFIRMA QUE KADAFI FOI MORTO EM ATAQUE



O GENOCIDA NÃO TERIA RESISTIDO AOS FERIMENTOS NA CABEÇA E PERNAS

O ex-ditador da Líbia Muammar Kadafi foi morto pelas forças do novo regime em um ataque contra o último bolsão de resistência em sua cidade natal, Sirte, informou o Conselho Nacional de Transição (CNT).  "Nós anunciamos ao mundo que Kadafi foi morto pelas mãos da revolução", declarou o porta-voz do CNT, Abdel Hafez Ghoga. "É um momento histórico. É o fim da tirania e da ditadura. Kadafi encontrou seu destino", completou. O corpo do líder líbio deposto Muammar Kadafi está sendo levado para um lugar secreto por razões de segurança, disse Mohamed Abdel Kafi, membro do Conselho Nacional de Transição (CNT), o governo provisório líbio. Kadafi morreu de ferimentos sofridos na quinta-feira, quando as forças do CNT completaram a tomada de Sirte, sua cidade-natal, último bastião de apoio ao ex-líder líbio, disseram autoridades do governo provisório. A foto, divulgada com exclusividade pela AFP, mostra o momento da captura do vagabundo. 

Fonte: Camocim Online

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Confrontos marcam terceiro dia de protestos no Chile



Os tumultos mais intensos ocorreram em frente à Universidade de Santiago, uma das maiores do país

Pelo segundo dia consecutivo, policiais e manifestantes se enfrentaram nas ruas de Santiago, no Chile. No confronto, parte dos manifestantes lutava encapuzada e ateava fogo em barricadas em algumas das principais avenidas da cidade. Este é o terceiro dia de paralisação nacional convocado pelos movimentos estudantis e sindicatos de trabalhadores. 

Os tumultos mais intensos ocorreram em frente à Universidade de Santiago, uma das maiores do país. Segundo informações da Telesur, os policiais lançaram água e gases sobre os manifestantes para dispersar a marcha. O presidente da Federação de Estudantes da Universidade Católica do Chile (Feuc), Giorgio Jackson, condenou os atos de violência e disse que "ninguém pode aprovar a violência e tampouco a repressão da polícia, o que se tem que fazer é gerar igualdade de oportunidades".

Os protestos em várias cidades do Chile ocorrem há cerca de cinco meses, desde quando estudantes começaram a cobrar reformas na educação. Entretanto, os confrontos se intensificaram desde terça-feira (18), quando o ministro do Interior, Rodrigo Hinzpeter, declarou que a Lei de Segurança Nacional passaria a vigorar a partir desta quarta-feira (19) em todo o país. A lei pune quem cometer delitos contra instalações ou meios utilizados para a operação dos serviços públicos e também obriga os tribunais a aplicarem as sanções mais duras para as infrações. Neste caso, os eventuais responsáveis podem receber penas entre cinco e dez anos de prisão. 

Esta será a primeira vez que o governo de Sebastián Piñera invoca tal legislação contra as manifestações estudantis. Em janeiro, porém, a norma foi utilizada contra manifestantes que protestavam contra o aumento no preço do gás natural. Eles bloquearam, por uma semana, estradas na região de Magalhães, na região antártica chilena.

Para o vice-ministro do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, esta etapa dos protestos significa um "novo ciclo de violência". "Há grupos que são extremamente coordenados e querem gerar uma imagem de violência e desordem pública", disse ele. "O governo condena tais ações e reitera que essas manifestações não contribuem para o diálogo". 

A principal reivindicação dos manifestantes é para a gratuidade do ensino superior no país – atualmente as universidades chilenas são todas privadas. 

Fonte: Brasil de Fato

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

INGOVERNÁVEIS



Subir a passagem é roubar o fortalezense!

Após as festividades de fim de ano, com a qual a prefeitura de Fortaleza desembolsou um milhão, trezentos e vinte e oito mil reais só para os cachês das atrações no Revellion de 2010 (O POVO 05.01.2011), e após gastar mundos e fundos nos editais de Pré-Carnavais Oficiais, dando continuidade a política do Pão e Circo, o Secretário da SEINF tem a cara de pau de afirmar que a prefeitura de Fortaleza não tem recursos para tapar os buracos das cidades (OPOVO 11.02.2011).

Enquanto isso, a prefeitura de Fortaleza e os empresários do Sindiônibus (Sindicato dos Empresários) querem, juntos, elevar o preço da passagem de ônibus de Fortaleza de R$1,80 para R$2,20. Um aumento de 22%, maior aumento de passagem do Brasil, que tentam justiticar por conta do aumento salarial de 7% dos trabalhadores rodoviários, algo arrancado com muita dificuldade após as greves heróicas do ano de 2010.

A Prefeitura diz que a intenção é manter a qualidade do serviço prestado... mas nos questionamos: que serviço prestado é esse? Enfrentamos ônibus lotados todos os dias e em praticamente todos os horários, engarrafamentos constantes e que só pioram, além da buraqueira nos asfaltos que ocasionam tantos acidentes e até mortes. Onde está a boa qualidade no serviço?

Organização Resistencia Libertária- ORL

Marcha Contra a Corrupção reúne 7.000 pessoas em Brasília, diz polícia.



Manifestantes defendem o fim do voto secreto e a aplicação da Lei da Ficha Limpa

Mariana Londres, do R7, em Brasilia


A Marcha contra a Corrupção, movimento apartidário que começou nas redes sociais, reúne nesta quarta-feira (12) 7.000 pessoas em Brasília. O balanço, ainda preliminar, é da Policia Militar do Distrito Federal.
Com roupas pretas, caras pintadas, máscaras, faixas e cartazes, os manifestantes seguem pela Esplanada dos Ministérios até a Praça dos Três Poderes. Na Praça, os manifestantes pretendem cantar o Hino Nacional.

O Movimento Contra a Corrupção começou com uma marcha em várias cidades brasileiras no feriado de 7 de setembro.

Para esta marcha, o movimento defende o fim do voto secreto dos parlamentares, a constitucionalidade e, portanto, aplicação da Lei da Ficha Limpa e apoio aos poderes de fiscalização da corregedoria do CNJ ( Conselho Nacional de Justiça).

De acordo com Lucianna Kalil, uma das fundadoras da marcha, o movimento tem hoje no Distrito Federal 50 pessoas trabalhando de forma voluntária na organização.

- Não há nenhum tipo de patrocínio. Arrecadamos recursos com a venda de camisetas a R$ 25 e isso arcou os custos com panfletagem. Já o carro de som é emprestado.

Fonte: R7


terça-feira, 11 de outubro de 2011

CRESCE O NÚMERO DE POLÍTICOS! CEARÁ TERÁ 329 VEREADORES A MAIS EM 2013


As câmaras municipais cearenses terão pelo menos 329 parlamentares a mais a partir de 2013. Isso porque 96 cidades do Estado já aprovaram as emendas à Lei Orgânica do Município (LOM) que ampliam o número de vereadores. O aumento aprovado nas Casas Legislativas do Ceará não atingiu o teto estabelecido por lei, uma vez que poderiam ter sido criadas 441 novas vagas no Estado.
Conforme havia adiantado o Diário do Nordeste, há meses os presidentes das Câmaras Municipais cearenses vinham articulando o aumento do número de edis, sob a justificativa de que a representação atual estaria aquém da necessária para suprir os anseios da população.
Gastos
Os gastos com as despesas do Legislativo, incluindo os subsídios dos vereadores, são definidos pela Constituição Federal. Por isso é que, apesar do aumento das vagas parlamentares, o valor do duodécimo não sofrerá aumento. O recurso que as câmaras municipais dispõem para manter seu funcionamento segue a Emenda Constitucional 58, que determina o percentual da arrecadação municipal a ser repassado ao Legislativo, de acordo com o número de habitantes da cidade.

Fonte: Sobral de Prima

domingo, 9 de outubro de 2011

Manifestantes fazem ato na USP contra a ditadura



O protesto surgiu depois que uma placa foi instalada na Praça do Relógio, associando a tomada de poder dos militares em 1964 a uma Revolução

Aline Scarso,
da Redação

Funcionários, professores e estudantes da USP (Universidade de São Paulo) realizam um ato nesta quinta-feira (06) na Praça do Relógio, no campus Butantã, em São Paulo, a partir das 17h. A manifestação chamada pelo Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) será um espaço de discussão e reflexão sobre a ditadura.

O protesto surgiu depois que uma placa foi instalada na Praça do Relógio, onde será construído um monumento para lembrar o período em que o Brasil esteve sob o regime militar (1964-1985). Com os dizeres “Monumento em homenagem aos mortos e cassados pela Revolução de 1964”, a placa causou indignação em parte da comunidade acadêmica. A palavra Revolução foi riscada e substituída pelo termo Golpe. Diante das manifestações, na terça-feira (04) a Scopus Construtora, responsável pela obra, retirou a instalação.

“Uma discussão desse porte em uma universidade como a USP, que proporcionalmente é o local onde mais houve mortes na ditadura entre as instituições de ensino, não causa pouco impacto. Para uma universidade e um país que sofreu tanto com a ditadura, não dá pra ter um nível de desleixo desses, com a repercussão que tem a USP”, argumenta André Bof, militante da Ler-qi e integrante do movimento Juventude às Ruas.

Para ele, a placa é “quase uma exaltação ao que foi o processo do golpe” levado a cabo por civis e militares de direita. Ele chama a atenção que a decisão da construção do monumento, que simbolicamente interessa a toda a Universidade, não foi discutida nem mesmo nos fóruns burocráticos já consolidados.

“Foi uma decisão unilateral e política para implantar um monumento que fizesse referência à ditadura, mas sem o cuidado de entender com quem se dialoga. Uma ação imposta completamente de cima para baixo e, inclusive, por fora das instâncias de poder que já são anti-democráticas”, pontua.

O monumento irá custar R$ 89 mil e será financiado pela Petrobras. A obra é uma iniciativa da Reitoria e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e faz parte do projeto “Direito à Memória e à Verdade”.

Os trabalhadores da USP participam do Comitê pela Abertura dos Arquivos e Punição dos Torturadores, que tem lutado pela abertura dos arquivos da ditadura civil-militar e pela punição dos torturadores.


Palavra "Revolução" foi posteriormente trocada por manifestantes pela palavra Golpe - Foto: DCE Livre da USP

Fonte: Brasil de Fato

INFORMATIVO!

Alckmin ameaça patrimônio público e deseja legalizar grilagem



Por Vanessa Ramos,
Da Página do MST

Governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), no início desse mês, oficializou o desejo de vender terras, reivindicadas pelo próprio Estado como sua, para fazendeiros. Para iniciar a privatização das terras, ele pediu que os deputados se esforçassem para aprovar dois projetos de leis (PLs) que viabilizem a sua intenção.

Um deles é o Projeto de Lei 578, proposto pelo ex-governador José Serra, em 2007, que prevê regularização de propriedades acima de 500 hectares. O outro projeto foi aprovado em 2003, Lei Estadual 11.600, mas sofre alterações no momento. Esta lei torna legal a posse de terras devolutas até 500 hectares na região.

A iniciativa do Alckmin parece uma pequena mostra do projeto de privatização de terras do PSDB, iniciado em 1995 com o Plano de Ação para o Pontal do Paranapanema, que se perpetua até hoje, segundo informações de Carlos Alberto Feliciano, professor de geografia da Unesp.

Na época da elaboração do Plano de Ação para o Pontal, a equipe do então governador Mário Covas criou um projeto que previa ação estatal em três momentos distintos: a primeira fase tratava da arrecadação de áreas devolutas e de assentamento; a segunda, estabelecia acordos nas áreas ainda não discriminadas; e a terceira fase, criava a edição de uma Lei de Terras, informou Feliciano. No entanto, o projeto não vingou.

Portanto, Feliciano acredita que esse projeto já estava pensado naquela época, mas, não ganhou força em função do fortalecimento do movimento camponês na região. “Nesse momento atual, o que era para ser uma discussão e atualização de uma proposta de Lei de Terras estadual, metamorfoseou-se em um projeto de regularizar todas as áreas do Pontal do Paranapanema”, disse.

Para o deputado estadual Simão Pedro (PT), Alckmin insiste em aprovar um novo projeto porque a Lei 11600/03 perdeu o seu objetivo original, depois que ele e o então deputado Renato Simões criaram uma emenda que autorizava regularização de posse apenas das áreas não aproveitáveis para a criação de assentamentos no Pontal. Por isso, “Alckmin quer aprovar um projeto retirando o item que nós tínhamos conseguido aprovar”, contou Simão.

“Ao invés de jogar peso com a estrutura do estado para acelerar os processos de arrecadação das terras  públicas griladas (80% das terras do Pontal do Paranapanema são consideradas devolutas), o governador faz o jogo dos grileiros e busca, de todas as formas, legalizar a grilagem”, falou Simão Pedro.

As medidas que Alckmin almeja aprovar não são apenas uma questão de venda de terras públicas. Vão muito além disso. Trata-se de violar patrimônios pertencentes ao Estado, sobretudo, à população, informou Sônia Moraes, vice-presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (Abra). “É um desrespeito ao Estatuto da Terra, que determina que as terras públicas sejam destinadas à Reforma Agrária. Inclusive, essa determinação também está na Constituição Nacional”, declarou.

A vice-presidente da Abra também teme que o governador privatize os assentamentos. Segundo ela, “junto a tudo isso se vê a intenção do governo em privatizar os próprios assentamentos, contrariando frontalmente a legislação agrária brasileira”. Isso pode acontecer, explicou Sônia, se o governo permitir o arrendamento de áreas de assentamentos para a produção de cana-de-açúcar.

Para Simão Pedro, esses projetos impedem a continuidade da Reforma Agrária na região do Pontal do Paranapanema. “As terras do Pontal, como são públicas, tem que ser destinadas à implantação de novos assentamentos, atendendo a uma demanda grande de Sem Terras ainda existentes na região e desenvolvendo a verdadeira vocação do Pontal que é se constituir numa região reformada e produtora de alimentos”.

Ainda na opinião do deputado, o desenvolvimento do Pontal não é a monocultura da cana-de-açúcar, porém, “a verdadeira intenção do projeto do Alckmin é criar as condições para isso”, concluiu.

Perigo

Segundo Carlos Feliciano, se o PL nº 578 for aprovado, o estado, governado pelo PSDB desde 1995, efetiva as três fases de seu plano de ação, regularizando inúmeras práticas ilegais de grilagem de terras. Consequentemente, “a retomada de terras públicas, que já foram reconhecidas como tal, em grande parte pelo poder judiciário nas ações discriminatórias, desde a década de 1950, vão se tornar, com essa aprovação, em propriedade privadas”, alertou.

Em outras palavras, o Poder Executivo paulista adere um posicionamento político de reconhecer o processo histórico de grilagem no Pontal do Paranapanema, e pior, “tornando-o legítimo”, conforme disse o professor da Unesp.

Carlos Feliciano acha que na década de 90, com a ação dos movimentos sociais, jamais essa proposta seria apresentada, pois a força dos camponeses impediria. Apesar disso, hoje, a correlação de força com a entrada do capital, travestido de agronegócio, é outra. “Para o capital torna-se importante a regularização, por isso o discurso do desenvolvimento (empresas) versus atraso (conflitos, assentamentos) é forte no argumento apresentado pelo governo Alckmin”, expressou Feliciano.

De acordo com o deputado Simão Pedro (PT), se os projetos forem aprovados nos moldes que o governo pretende, os movimentos e a sociedade civil poderão recorrer à justiça e buscar instrumentos jurídicos para impedir a sua aplicação. “O ideal é, desde já, iniciar as denúncias e protestos em relação a essa intenção do governo”, afirmou.

Os latifundiários

Apesar das medidas serem favoráveis à legalização da grilagem, o professor Carlos Feliciano acredita que dificilmente os latifundiários/grileiros irão aderir massivamente a esse projeto de lei caso venha ser aprovado.

Ele contou que o estado, historicamente, já tentou emplacar a medida e os fazendeiros nunca aderiram. Isso tem uma explicação. Primeiro, contou Feliciano, eles não se entendem como ocupantes irregulares, pois advogam e são bem orientados para isso, em dizer que a ocupação não foi de má fé. Segundo, ao aderir a esse acordo, eles publicamente assumem que as terras são do Estado, ou seja, eles mesmos reconhecem que foram frutos da grilagem.

“Fazendeiro algum dessa região admitiria isso, pois na concepção deles, essa grilagem não tem sentido com sua ocupação atual”, disse Carlos Feliciano. Além disso, “caso estejam propostos a aceitar esse acordo, somente o fariam se não fosse oneroso para seu bolso”, completou.

Mas, segundo Feliciano, o projeto de lei viabiliza que o Estado regularize (compre) as terras de acordo com seu tamanho e destine o recurso para um Fundo de Desenvolvimento para o Pontal. “Na lógica dos fazendeiros/grileiros não há sentido essa proposta, pois eles ou seus familiares antecessores, em algum momento, compraram de boa fé essas terras, então, eles novamente comprariam o que já são deles”, explicou.

Processo histórico

O Pontal do Paranapanema é, historicamente, uma área de disputa desde sua ocupação, baseada, segundo informações divulgadas na tese de doutorado do professor Carlos Feliciano, na expropriação indígena, na grilagem de terras e no desmatamento.

Hoje, a disputa é travada pelas classes sociais existentes na região. Ou seja, de um lado, os fazendeiros. Do outro, os camponeses. Segundo Valmir Rodrigues Chávez, mais conhecido como Bil, Dirigente Estadual do MST, as usinas de açúcar se organizaram com o agronegócio para arrendar terras que deveriam ser destinadas à Reforma Agrária.

“Alckmin está tentando tirar algumas cláusulas do projeto [Lei 11600/03] para atender, exclusivamente, aos usineiros e grileiros”, afirmou Bil.

Além disso, de acordo com Bil, quem gera emprego na região são os assentamentos. “As empresas chegaram gerando empregos de fachada. Trouxeram as tecnologias ligadas ao plantio e ao corte de cana, que, consequentemente, gerou crises agudas na região”, informou. Ele também lembrou que, antigamente, saiam da região 23 ônibus com bóias-frias em direção às usinas. Hoje, saem apenas três ônibus. “Então, é mentira que as empresas trouxeram emprego para a região”, disse indignado.

“Eu estou na região desde 1983. Acompanho todo o processo de disputa por terras na região bem de perto e os grileiros, hoje, têm Geraldo Alckmin como aliado”, desabafou Bil.

Atualmente, mais de 2 mil pessoas estão acampadas na região, aguardando terras destinadas à Reforma Agrária.

Fonte: Site MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra)

PROFESSORES DECIDEM SUSPENDER A GREVE!



Os professores da rede estadual decidiram, no inicio da noite de sexta, (07), suspender a greve da categoria, que iniciou no último dia 5 de agosto. Mas, de acordo com o Sindicato Apeoc as mobilizações vão continuar. Até o momento, segundo a entidade, o governo não apresentou nenhuma proposta satisfatória.
A decisão foi acordada em assembléia da categoria realizada no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. Os professores cobram implantação do piso nacional e progressão da carreira de magistério.

Fonte: Sobral de Prima

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Professores denunciam que governo pretende iniciar demissões caso a greve continue!



ESSE E OUTROS ASSUNTOS 
FORAM TEMA DE REUNIÃO 
ENTRE EDUCADORES E GOVERNO

O Chefe de Gabinete do Governador do Estado, Ivo Gomes, e representantes dos professores da rede pública estadual, em greve desde o dia 5 de Agosto, estiveram reunidos durante toda a tarde desta terça-feira (4) no Palácio da Abolição. Mesmo após cinco horas e meia de reunião, as partes envolvidas não entraram em acordo. O Governo se mostrou disposto a renegociar os valores do aumento e criar uma tabela de salários globais, que inclua os professores de nível médio e fundamental. Mesmo com a retomada das negociações, os representantes do Governo deixaram claro que não é possível atender integralmente ao pedido da categoria em greve, visto que para proporcionar o aumento solicitado, haveria, segundo o governo, um crescimento de 170% nas despesas com o pagamento dos funcionários públicos.
Ao deixarem a reunião, representantes do Comando de Greve e do Sindicato Apeoc  manifestaram preocupação com possíveis demissões. Segundo Anísio Melo, o governo ameaçou cortar pontos e abrir procedimentos adminstrativos que podem resultar na demissão dos educadores, caso a categoria não retorne às salas de aula acatando a suspensão da greve, imposta pelo Tribunal de Justiça do Ceará no dia 26 de agosto. A medida poderá ser aplicada, segundo o sindicalista, após a assembleia geral da categoria marcada para a próxima sexta-feira (7) caso os educadores decidam manter a greve. 

Fonte: Camocim Online

MANIFESTAÇÕES NA UVA: Estudantes do curso de Engenharia Civil fazem protesto!



Motivo: FALTA DE PROFESSORES... DE NOVO!


Nesta segunda-feira (3), os estudantes do curso de Engenharia Civil da UVA realizaram uma manifestação em prol da abertura de concurso para professores efetivos.
A concentração aconteceu logo bem cedo na área de vivência dos Campus da Cidao, de onde os estudantes saíram em direção ao Campus da Betânia, onde fica a Reitoria da Universidade.
No prédio da Reitoria, os alunos foram impedidos de subir, sendo escolhidos seis membros para representar os alunos em um encontro que aconteceu por volta das 11h30 com o reitor, Antônio Colaço Martins, e a vice-reitora, Palmira Soares.
O reitor Antônio Colaço ouvir atentamente as reivindicações dos alunos, e se posicionou a favor de concurso para professores, não só de Engenharia, mas para diversos outros cursos da UVA, e se comprometeu de levar o pedido ao Estado para a abertura, em caráter de urgência, de concurso para treze, professores efetivos que suprimiriam as necessidades do curso. Comentou também que, se o Estado não atender ao pedido a Universidade poderá pedir contrapartida nas parcerias que possui com UFC, para que esta possa ceder professores para curso de Engenharia Civil.
Satisfeitos, os estudantes esvaziaram o Campus e prometeram acompanhar de perto o andamento das negociações, que caso não avancem, serão novamente alvo de críticas dos futuros engenheiros.

Fonte: Sobral em revista