Saudações Companheiros!

A luta deles é para segregar, a nossa luta é para unificar. Nossa luta não é a luta do contrapoder: é a luta do antipoder. John Holloway

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Uma UVA de “cegos”!



Vivemos na sobrevivencia em meio ao real sucateamento de uma universidade que apresenta sérios problemas, e que apesar do passar dos tempos ainda não os resolveu. Não irei entrar na discussão em enumerar os diversos “contratempos” que nós alunos da UVA enfrentamos, más posso desde já lançar certas reflexões, e sobre elas atrair certos “incomodados”, pois eles não se retiram, eles revolucionam.
Ora, a crise que enfrentamos é moral, está na nossa real falta de ética, na verdade estamos repetindo simbolos que a sociedade vigente apresenta, e que até este exato momento não descolonizamos o chamado senso comum, o maldito status quo. Logo nós que nos intitulamos de acadêmicos, exibindo méritos no dizer pelo ensino superior, e que repetimos as mesmas ações retrógradas que nos coloca como subordinados. Nossa voz deveria ser mais expressiva, sem mesmo necessitar levar investidas inimigas para poder agir ou reagir, logo só reage aquele que é “cego”! Nossa cegueira é absurdamente retardada, nos arrastamos com este mau a décadas e só agora estamos revertendo nosso caso após levar certas rasteiras, más nunca é tarde para mudar, para transformar.
Logo o pior cego é aquele que não quer enxergar, aquele que mesmo ciente dos problemas visíveis no meio acadêmico vira as costas, cruza os braços e age com lastimável egocentrismo. É aquele que ajuda no real conservadorismo da sociedade recusando dar as mãos e braços para uniões e ações sociais, não acredita na mudança resumindo-se no seu próprio eu. Torna-se o pior cego aquele indivíduo fechado para mudanças e debates, para a os causos da eminente realidade, e sobre ela transformar. No pior dos casos, este cego pode se tornar inimigo desarticulando o que está sendo articulado, desarrumando o que está sendo organizado, acorrentando o que está sendo liberto. Este ser não faz parte da cadeia evolutiva da sociedade, e sobre ela não exerce nenhuma forma de importância, por outro lado intensifica as subordinações, as inúmeras escravizações de povos miseráveis condenados por um sistema desigual, individualista e competidor.
A todo momento nos deparamos com certos atrasos, somos desrespeitados e rejeitados na proporção que apresentamos algo para a sociedade, arrotando preconceitos. Basta entrar na concepção sobre a importância da sua voz. Pergunte-se quais foram os momentos que você foi consultado sobre as ações deliberativas nesta instituição de ensino, e faça contrapontos com os momentos que você deveria lançar respostas para as perguntas provenientes desta mesma instituição. Quer dizer, na real falta de participação popular (estudantil) devemos satisfações aos anseios da reitoria, más os “REItoristas” nada tem a haver com a nossa desgraça educacional. É preciso cuidar dos nossos olhos, braços e pernas, é preciso enxergar, agir e lutar, como diz a célebre frase musical: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes- DCE UEVA

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