Saudações Companheiros!

A luta deles é para segregar, a nossa luta é para unificar. Nossa luta não é a luta do contrapoder: é a luta do antipoder. John Holloway

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

FORA DITADOR CID!

URGENTE: Professores grevistas de fome são agredidos pela Tropa de Choque de forma COVARDE!

A tropa de choque da PM acaba de invadir a Assembléia Legislativa e espancou vários manifestantes, inclusive os professores que se encontram em greve de fome.
VERGONHA! 
ESTADO? POLÍCIA? PRA QUEM PRECISA?

Polícia
Titãs

Dizem que ela existe
Prá ajudar!
Dizem que ela existe
Prá proteger!
Eu sei que ela pode
Te parar!
Eu sei que ela pode
Te prender!...

Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)

Dizem prá você
Obedecer!
Dizem prá você
Responder!
Dizem prá você
Cooperar!
Dizem prá você
Respeitar!...

Polícia!
Para quem precisa
Polícia!
Para quem precisa
De polícia...(2x)




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GRANDE VITÓRIA!!!! Fim da contratação de Professores Colaboradores pela UVA



SINDIUVA

Seção Sindical do ANDES - Sindicato Nacional

Sindicato dos Docentes da Universidade Estadual Vale do Acaraú – SS ANDES

Av. da Universidade, 850 - Campos da Betânia - CEP: 62040-370 - Sobral-CE

É com profunda satisfação política e acadêmica que anunciamos uma importantíssima vitória do movimento promovido pelo SINDIUVA e amplamente apoiado pelas entidades estudantis: a REVOGAÇÃO Oficial das Resoluções 001/2007-CEPE e 002/2010-CEPE que regulamentavam a contratação de Professores Colaboradores pela UVA.

Em Audiência realizada dia 22 deste (quinta-feira passada) às 14h, na Procuradoria do Trabalho, estavam presentes: a Procuradora Dra. Ana Valéria Targino de Vasconcelos; a Diretoria do SINDIUVA (e seu assessor jurídico Dr. Francisco Cláudio O. Silva Filho); a Diretoria do DCE (Estudantes José Hilco C. Santos e Manoel Henrique N. Fonseca)  e; o Reitor da UVA, Prof. Antônio Colaço Martins (e assessor jurídico Dr. Emmanuel Pinto Carneiro), para tratar da Ilegalidade da Contratação de Docente sem Concurso Público (“Professor Colaborador”) pela UVA, denunciada pelo SINDIUVA.

Na referida audiência, o Reitor apresentou a Resolução Nº 034/2011 – CEPE, votada em 04 de agosto de 2011, que revoga as resoluções anteriores (001/2007-CEPE e 002/2010-CEPE) e entrará em vigor no dia 02 de janeiro de 2012.

A UVA a partir dessa data, não mais cometerá a ilegalidade e a má conduta de inserir em seu quadro de servidores, docentes temporários contratados sem concurso público, sem critérios democráticos, transparentes e isonômicos e totalmente precarizados em seus direitos trabalhistas.

É o fim de uma aberração, principalmente por se tratar de uma Instituição de Ensino, que deveria zelar pela legalidade, pelo profissional do magistério e pela qualidade do ensino. A aprovação de resoluções como as 001/2007 e 002/2010, a morosidade e a relutância em revogá-las, nos faz questionar:

Se as resoluções ilegais, acima citadas, foram aprovadas pelo CEPE, qual está sendo o verdadeiro papel desse conselho nas políticas estabelecidas pela UVA?
E ainda, como está ocorrendo o processo de escolha dos conselheiros que compõem o CEPE e o CONSUNI?
Esses conselheiros estão representado a quem? Estão levando as pautas encaminhadas nesses conselhos para serem discutidas em seus colegiados de curso e centro para, a partir daí, votarem referendando suas pressupostas bases acadêmicas? Estão representando a si mesmos ou a interesses de outrem (seja pelo voto ou pela omissão de suas funções) ou a vontade coletiva para o qual foi “eleito”?
O “eleito” entre aspas diz respeito ao processo de eleição dos conselheiros, basta vermos o recém-divulgado Edital 03/2011 do Centro de Ciências Humanas para as inscrições e eleição de seus representantes docentes junto ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CEPE e Conselho Universitário – CONSUNI: o edital foi divulgado dia 20 de setembro, determinando que as inscrições de candidatos se dariam nos dias 21 e 22 do mesmo e a eleição no dia 28! Ou seja, divulga-se o edital num dia, iniciam-se as inscrições imediatamente no dia seguinte, as quais se encerram no segundo dia e as eleições ocorrem seis dias após!
Aí está a resposta para os questionamentos dos itens 1, 2 e 3. A farsa do processo “democrático e representativo” de escolha, de eleição daqueles que compõem os conselhos que legalizam/aprovam as deliberações administrativas e políticas da reitoria e seu staff! Tudo aos moldes e em perfeita sintonia com os procedimentos de eleição para Reitor e Vice-Reitor e escolha Diretor e Vice-Diretor de Centro;
Processos relâmpagos, sem tempo para discussão, sem tempo para articulação de nomes por parte dos colegiados de curso, sem tempo para que o candidato exponha seus motivos e ideias de candidatura, sem tempo para um autêntico processo representativo, democrático e verdadeiramente legitimado pela base docente.
 
Foi dessa forma sub-reptícia que nossa universidade passou de “Instituição Pública de Direito Público” para “de Direito Privado”! Que “parcerias” com institutos são estabelecidas! Que a escolha de vice-reitor se dá independente da escolha de reitor! Que a Administração Superior ao invés de fortalecer a luta por concurso público para professor e pessoal técnico-administrativo, como estão fazendo os reitores da UECE e URCA, dá “um jeitinho e inventa” “categoria nova” de docente, terceiriza funcionários e explora a força de trabalho estudantil.

E para que a UVA não seja mais mentora e pioneira em aberrações/mazelas político-administrativas - que só prejudicam a sua consolidação acadêmica, impedem a efetivação de sua real função social, mancham sua história institucional e nos envergonham diante das demais IES - devemos lutar por revisão e mudanças radicais em seu estatuto/regimento, por eleições diretas e paritárias para reitor, vice-reitor, diretor de centro e coordenador de curso.

COMEMOREMOS, POIS VENCEMOS UMA IMPORTANTE BATALHA! MAS, A LUTA CONTINUA! TEMOS MUITO TRABALHO PELA FRENTE!



Diretoria do SINDIUVA


Nota do Governo do Ceará emitida aos professores


O Governo do Estado vem conclamar aqueles professores da Rede Estadual que ainda não retornaram às suas atividades a voltar ao trabalho, tendo em vista o prejuízo sofrido pelos alunos do grupo de escolas que ainda não normalizou suas atividades, mesmo diante da decisão da Justiça Estadual, que decretou a suspensão da greve e determinou a imediata volta ao trabalho. O Governo do Estado, que ainda na última quinta-feira (22), recebeu, pela sétima vez só neste semestre, uma comissão de representantes dos professores, com a presença do Presidente da Assembleia Legislativa e deputados de cinco diferentes partidos, aproveita esta oportunidade para esclarecer aos professores e à sociedade, que:
Nestas reuniões dos últimos meses, o Governo atendeu a diversas reivindicações da categoria, tais como:  a) Progressão especial de carreira, referente a 2009 e 2010, o que significa aumento de até 10% no salário;  b) Ampliação do Vale-Alimentação para quase 7 mil professores, que nunca tiveram esse benefício; c) Assegurou apoio financeiro para a aquisição de computadores pessoais para os professores; d) Elevação do salário dos professores temporários em 13%, entre outras conquistas.
A decretação da greve ocorreu, portanto, quando estas reivindicações já haviam sido atendidas e as negociações entre o Governo e os Professores em torno da revisão da carreira do Magistério continuavam em pleno andamento; A proposta que o Governo havia apresentado contemplava, entre outros aspectos, três pontos considerados fundamentais pelos professores: a)   Aumento de 36,7% no vencimento-base inicial mínimo do Nível Superior, que passaria dos atuais R$ 1.328,65 para R$ 1.818,18, valorizando o professor que se encontra no início da carreira; b)   Mudança na regra do sistema de promoção, que hoje impede 7.000 professores de conquistar avanços na carreira; c)   Pagamento do Piso Nacional para os 114 professores da ativa, de um total de 14 mil, que ainda não recebiam essa remuneração.
Estas mudanças só não estão em vigor porque, a pedido dos representantes da categoria, o Governo do Estado suspendeu o envio da proposta à Assembleia Legislativa;   O Governo do Estado considera a Educação uma prioridade e vem demonstrando isso na prática, com um investimento recorde de 29,5% do orçamento no setor, acima dos 25% previstos em Lei. E por isso, o Governo reitera a importância da regularização imediata das unidades escolares que ainda não retomaram as atividades .  
Governo do Estado do Ceará

sábado, 24 de setembro de 2011

DISCUSSÃO: Os tão sonhados R.U´s da UVA


Sexta-feira (23/09) houve uma reunião entre o Diretório Central dos Estudantes (DCE) com o Reitor da Universidade para tratar do assunto

Mais uma vez a discussão sobre a construção dos tão sonhados e almejados restaurante e residência universitária foram pautas debatidas entre os membros do DCE com a reitoria da universidade. Dessa vez, o reitor que tardiamente nos atendeu, esteve na reunião más para escutar do que para explicar, sendo que sua presença nada mais é do que "ouvidoria do estado".

Terminando setembro e somente agora a reitoria nos atendeu, e mais uma vez impera a repetição da ladainha "histórica" sobre o projeto de construção de um restaurante que contemple também os estudantes da UFC e do IFCE em conjunto com os estudantes da UVA, a mesmice que não sai do papel. Desse projeto pretencioso da SECITECE todos nós já sabemos, porém a demora e burocracia é o que impera. Além disso surge a discussão: QUAL O PORQUE DE CONSTRUIR UM RESTAURANTE EM CONJUNTO PARA AS TRÊS INSTITUIÇÕES? SERÁ QUE OS ESTUDANTES DA UVA NÃO MERECEM O SEU PRÓPRIO RESTAURANTE? SERÁ QUE ESTE RESTAURANTE CONTEMPLARÁ (ATENDERÁ) A TODOS DAS TRÊS INSTITUIÇÕES?

Nem imagino como deve ser a fila para as refeições, nem mesmo do fluxo de pessoas, só entendo que dessa forma este restaurante ficará mais agitado que o mercado! Solicito ao leitor que reflita sobre essa deliberação, e que imagine como será e como atenderá este restaurante, sendo que um restaurante mau serve a uma instituição, imagine três! É preciso imaginar que nós merecemos respeito e consideração, assim como os estudantes da UFC e do IFCE, que também devem refletir sobre o mesmo. Merecemos qualidade e queremos bons serviços, será que nem para isso a UVA tem autonomia?

Referente á residência universitária o reitor coloca que é questão de orçamento e nos oferece esmolas com bolsas de estudos como o PBU, que não paga nem nossas xérox direito, e que além do mais não atende nem a 10% dos estudantes! Sabemos da "guerra" que existe dos alugueis de apartamentos em Sobral, a imensa especulação imobiliária e a resistência dos donos de aluguéis, más que cidade universitária é essa que os estudantes não tem nem R.U´s? Querem nos iludir com incentivos que na verdade é uma enganação!

É um desrespeito o que estão fazendo com a Universidade Estadual Vale do Acaraú, e o nosso magnífico reitor nada fala, nada faz, só escuta e balança a cabeça, verdadeiro "calango" do poder do estado. Porém, nós do DCE esperamos e solicitamos a opinião dos estudantes, dependendo da resposta iremos lutar pelo o que é nosso de direito. Solicite seu centro acadêmico (CA) e dê seu parecer.

Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes DCE-UEVA

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Alunos da UVA protestam



Sobral. Os alunos da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) protestaram, ontem, contra a falta de restaurante universitário na instituição. Eles improvisaram um almoço na entrada do campus da Betânia, com direito a macarrão instantâneo, banana, suco, pão e raspa de coco. Comandados pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), os alunos cobraram da Reitoria a imediata construção do equipamento.

"A UVA já vai para mais de 40 anos de fundação e nunca teve um restaurante universitário", lamenta o diretor de Assuntos Estudantis do DCE, Manoel Henrique, estudante do curso de Ciências Contábeis. Com megafone na mão, ele conclamava os alunos a participar do protesto e convidava para a "inauguração" do RU improvisado.

Os estudantes denunciam que não têm aonde comer. "A Reitoria nos ofereceu um auxílio-alimentação. Não queremos esmola. Queremos um restaurante universitário para uma comunidade acadêmica de mais de nove mil alunos", salienta Manoel Henrique, que alega que a orientação da UVA é que os alunos se dirijam ao Restaurante Popular de Sobral. "Só que este restaurante é longe da UVA e é dirigido para os trabalhadores, e não para os estudantes", acrescenta.

O reitor da UVA, Antônio Colaço, diz que espera até o fim deste mês uma resposta da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Secitece) sobre a construção de um grande Restaurante Universitário para atender a UVA, o campus da Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Instituto Federal de Educação (IFCE).

Outra alternativa é a construção de um RU próprio, mas que depende do orçamento. Colaço informa que a UVA distribui 200 bolsas para custear a alimentação e moradia de alunos carentes. "É uma ajuda de R$ 150,00 por três horas de trabalho e R$ 300,00 por seis horas".

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ANÁLISE: Para que são usadas as avaliações educacionais?



Muitos países construíram ou corrigiram seus sistemas educacionais com muito menos informações do que temos

O Brasil tem um sistema de avaliação da educação bastante detalhado. Há informações referentes ao desempenho dos estudantes dos ensinos fundamental e médio e de como variaram ao longo dos anos. Temos comparações do desempenho dos nossos estudantes com os de outros países. Há dados sobre as taxas de aprovação, reprovação e evasão e sobre as defasagens idade-série ao longo de todo o percurso escolar. Conhecemos o número de alunos em cada sala de aula, o número de professores (e onde eles estão) e como são as instalações disponíveis em cada canto do país. Sabemos o nível de formação e de remuneração dos professores bem como suas cargas horárias de trabalho.

Além dessas informações, há muitas outras, abrangendo os diferentes sistemas educacionais (privados, municipais, estaduais e federal) e as diferentes regiões do país. Há, ainda, informações complementares, fornecidas por vários organismos, o IBGE entre eles, tais como a escolaridade média da população, o número de analfabetos e como eles se distribuem pelo país e pelas diferentes faixas etárias, como renda e escolaridade se relacionam, o efeito da escolaridade da mãe na saúde e educação dos filhos etc. Sabemos como as condições socioeconômicas afetam a evolução escolar das crianças e jovens e quais os custos diretos e indiretos induzidos pela frequência à escola, permitindo-nos dimensionar a necessidade de instrumentos de gratuidade ativa que compensem esses custos quando eles não podem ser suportados pelas famílias ou pelos responsáveis. Conhecemos as carências de profissionais em cada região do país, seja nos serviços, na indústria ou na agropecuária. Sabemos como os investimentos educacionais afetam o desempenho dos estudantes e as condições de trabalho dos professores. Além disso, os resultados de todas essas avaliações e dados estatísticos são analisados detalhadamente por diversos especialistas.

Enfim, temos todas as informações necessárias para construir um sistema educacional adequado às demandas, às possibilidades e aos anseios da população e localizar e corrigir os problemas existentes. De fato, nem precisaríamos de todas aquelas informações para agir. Muitos países construíram ou corrigiram seus sistemas educacionais com muito menos informações do que temos.

Se os problemas educacionais que temos continuam existindo, não é porque não os conheçamos, ou não saibamos como corrigi-los ou porque faltem ao país os recursos financeiros, mas, sim, por uma decisão política. Raramente alguma ação ou proposta por parte dos governos, em todos os níveis e tanto nos âmbitos dos executivos como dos legislativos, é embasada nas informações e análises educacionais de que dispomos. E quando isso é feito, usam-se informações muito parciais e analisadas de forma incompleta ou mesmo errada, apenas para dar àquela ação uma aparência de seriedade. Outras vezes, as ações governamentais estão em completo desacordo com os fatos e análises disponíveis, sendo fundamentadas em mitos ou mentiras: a privatização do ensino superior, baseada na falsa incapacidade econômica do país e na maior eficiência do setor privado é um exemplo disso. Não raramente, ainda, justifica-se um novo processo de avaliação sem examinar e usar os resultados já existentes, criando a ilusão que é ela, a avaliação, que irá resolver o problema. Ora, é evidente que a avaliação por si só não resolve nenhum problema, assim como o termômetro, por melhor que seja, não cura doença alguma.

As avaliações têm sido usadas para culpar estudantes, professores, diretores ou pais e responsáveis, sem que os problemas apontados sejam enfrentados. Ou para punir professores cujos alunos não atingiram um determinado desempenho. Ou, ainda, para produzir ranqueamentos, informando os consumidores – já que a educação foi transformada em uma mercadoria, que cada um adquire na medida que seu poder de compra permite – quão boa ou ruim é a mercadoria que seu poder aquisitivo permitiu adquirir.  Talvez falte apenas uma avaliação a ser feita: quão caro – social, cultural e economicamente – a população, especialmente sua parte menos favorecida, pagará no futuro pela má educação que o país está hoje oferecendo à enorme maioria de suas crianças e de seus jovens.

Otaviano Helene: Professor do Instituto de Física da USP, ex-presidente da Associação de Docentes da USP e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas. Mantém o blog http: blogolitica.blogspot.com/

Verba federal some no ralo de prefeituras CORRUPTAS!



O dinheiro saiu dos cofres da União, mas o governo não tem pistas de onde foi parar. O caso aconteceu 1.641 vezes apenas em convênios assinados pelos ministérios da Saúde, da Educação e dos Transportes desde 2007. Os prefeitos nunca deram satisfação sobre o destino das verbas, liberadas para ações como a construção de hospitais, escolas e estradas. Mesmo assim, jamais haviam sido processados pelo crime de não prestação de contas, cuja pena pode chegar a três anos de prisão. O Ministério Público Federal (MPF) montou agora uma força-tarefa para tentar drenar o ralo dos repasses aos municípios. O grupo de trabalho, batizado de GT Corrupção, já apresentou denúncias contra 37 gestores e tem outros 164 inquéritos em fase de conclusão. Agora, o objetivo é ir a campo para verificar o que foi feito com os recursos. "A corrupção está entranhada nas áreas de educação e saúde, que quase sempre são financiadas pela União", diz Raquel Dodge, subprocuradora-geral da República. "Os prefeitos sabem que têm de prestar contas, mas em muitos casos a desfaçatez é notória", afirma.
Só em convênios para a compra de veículos para transporte escolar, os municípios deixaram de prestar contas do uso de R$ 21,6 milhões, aponta levantamento dos procuradores. Outros R$ 6,4 milhões deviam ter sido empregados para erguer escolas, mas não há registros de sua aplicação. Além da falta de fiscalização, o foro privilegiado alimenta a impunidade dos maus gestores. O país tem 5.565 municípios, mas os prefeitos só podem ser processados por desvio de verba da União nos cinco tribunais regionais federais. O maior deles, com sede em Brasília, é responsável por julgar todos os casos descobertos em 13 Estados.
"A corrupção nos municípios é perversa porque afeta quem mais precisa dos recursos" , diz Janice Ascari, procuradora regional da República e coordenadora nacional da força-tarefa. "Quando o prefeito pega a verba federal e não cumpre o objetivo do convênio, prejudica os habitantes da cidade e os demais contribuintes."

Fonte: Camocim Online

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

CONVITE PALESTRA: ‘‘Os Agrotóxicos e a Questão Agrária no Ceará"



Dia 29 de setembro ás 19hrs
Auditório Milton Santos (CCH)
Campus do Junco

Palestrantes:
Aldiva Sales Diniz (Profa. Geografia - UVA)
Cláudio Silva Filho (RENAP)

Organização:
Laboratório de Estudos Ambientais – LEA/UVA
Laboratório de Geografia Agrária - UVA
Centro Acadêmico de Geografia- CAGEO

Apoio:
Diretório Central dos Estudantes – DCE
SINDIUVA
Cáritas Diocesana de Sobral

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

No Brasil curso de nivel superior eleva salario em 156%‏


SÃO PAULO – No Brasil, estudar compensa, e muito. Em média, o trabalhador que terminou o ensino superior ganha salário duas vezes e meia maior do que aquele que parou no ensino médio. Esse “bônus” de 156% pelo diploma supera os índices de 31 países desenvolvidos que integram a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Nesse grupo, a universidade gera um retorno salarial médio de 50%.
A evasão escolar também custa caro. Aqueles que não conseguem terminar o ensino médio no Brasil recebem, em média, metade do salário de quem consegue o certificado. Nos países desenvolvidos, esse retorno é um pouco mais alto, 77%. Esses números integram as análises comparativas do relatório anual de educação da OCDE, o “Education at a Glance”, que será divulgado nesta terça-feira. É a primeira vez que o Brasil participa do levantamento.
A variação no retorno financeiro associado ao tempo de ensino analisada nos 32 países foi grande. Nos Estados Unidos, a faculdade rende um salário 79% maior. Na Hungria, a renda duplica. Mas, na Nova Zelândia, a diferença é de apenas 18%. Para a OCDE, os baixos valores de retorno financeiro em alguns países ameaçam colocar a educação superior no patamar de “investimento de risco”.
O estudo também considerou a situação de vulnerabilidade dos que não estudam. No Brasil, cerca de 10% dos jovens de 15 a 19 anos dependem de assistência: não estudam nem trabalham. Um em cada quatro jovens da população de 15 a 29 anos que não estuda também não está na força de trabalho. “A falta de qualificação no nível médio é um impedimento sério para encontrar emprego. Os jovens brasileiros que não ingressaram no ensino médio nem estão estudando têm 21% a menos de chance de conseguir um emprego”, diz o boletim.
A OCDE deu destaque ao aumento de 121% nos investimentos públicos no setor, entre 2000 e 2008. O valor foi o maior entre os 30 países que disponibilizaram dados. Porém, faz uma análise crítica da situação no ensino superior. O aumento de investimentos nesse nível, de 48% no período, não acompanhou a expansão nas matrículas, de 57%. Para Maria Helena Guimarães, ex-secretária-executiva do Ministério da Educação, os ganhos do diploma no Brasil são reflexo da alta demanda pela mão de obra qualificada.
- Há um retorno excepcional em termos salariais. A diferença é que, nos países muito desenvolvidos, a crise econômica é maior, a qualificação é melhor, a demanda por pessoas qualificadas é menor. Já no Brasil, com a economia aquecida e em expansão, e com o baixo nível de qualificação, a demanda é maior.
Fonte: O Globo

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

CONVITE PALESTRA SOBRE INGRESSO E PERMANÊNCIA DE AFRO-BRASILEIROS E AFRODESCENDENTES NA ESCOLA E NA UNIVERSIDADE

CAROS E CARAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ E DE OUTROS CANTOS,

Gostaria de cumprimentar a todos e a todas interessados (as) e curiosos (as) para participarem de uma
PALESTRA SOBRE POLÍTICA DE INGRESSO E PERMANÊNCIA DE AFRO-BRASILEIROS OU AFRODESCENDENTES NA
ESCOLA / UNIVERSIDADE. PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO.
A referida palestra será ministrada pelo PROF. OTTO VINÍCIOS AGRA FIGUEIREDO do Departamento de Educação
da Universidade Estadual da Bahia, que também é pesquisador do Centro de Estudos dos Povos afro-índio-americanos -
CEPAIA. / UNEB.

DIA: 15 DE SETEMBRO (PRÓXIMA QUINTA-FEIRA)
HORA: 19h
LOCAL: Auditório Milton Santos - campus do Junco - Centro de Ciências Humanas

PROMOÇÃO: LABORATÓRIO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE HISTÓRIA DO CURSO DE HISTÓRIA (U.E.V.A)
COORDENAÇÃO: GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE ENSINO DE HISTÓRIA, CULTURA ESCOLAR E POLÍTICAS EDUCACIONAIS.

 A REFERIDA PALESTRA VALERÁ CERTIFICADO DE 4H EXTRA-CURRICULARES. POR FAVOR REPASSE PARA SUA LISTA!

Obs.: GOSTARIA DE APROVEITAR O ENSEJO PARA RETIFICAR O OFÍCIO QUE FOI ENCAMINHADO ÀS COORDENAÇÕES DAS LICENCIATURAS
POIS ETNIA ESTÁ ESCRITO DE FORMA EQUIVOCADA.

AGRADECEMOS ANTECIPADAMENTE A ATENÇÃO,
CORDIALMENTE,
Maria Antonia

sábado, 10 de setembro de 2011

Estudantes de Alcântaras vão as ruas reivindicar pro melhorias nos transportes!

Evento chamou atenção da cidade pela ousadia dos estudantes!

Com a presença e incentivo do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UEVA) nas pessoas de Hilco, Maurício e Eduardo, que prestigiaram a ação mobilizatória, o movimento estudantil foi organizado na ideia de reivindicar melhorias nos transportes do estudantes, principalmente dos universitário, tomando as ruas da pacata cidade de Alcântaras.
Na manhã de sábado (10/09/2011) por volta de nove horas, os estudantes da referida cidade organizaram um pacífico e simbólico manifesto, estando acompanhados por faixas, apitos e inúmeros cartazes com dizeres reivindicatórios, na qual saíram em passeata tomando o centro da cidade, chamando atenção pela ousadia, vencendo o cansaço de uma manhã ensolarada. A massa de estudantes não era, no entanto, expressiva, porém eram suficientes, deixando claro para a população sobre os problemas que enfrentam, na qual dependem destes transportes, e seu sucateamento atinge-os diretamente. A situação é vexaminosa e perigosa, a estrada que liga Sobral a Alcântaras é bastante "traiçoeira", cheio de curvas fechadas, sendo bastante sinuosa. Sobre isso nós do DCE percebemos bem a situação ao se deparar com o caminho quando estávamos indo para lá, e pensamos o quão difícil deve ser com um transporte sem nenhuma segurança para os estudantes, totalmente inadequado.
É preciso agir o quanto antes, é preciso protestar e gritar pelos nossos direitos, é preciso descruzar os braços e deixar de aceitar os fatos do modo como ele é, atos como este só reforçam a ideia que o poder é do povo. Temos que lutar pela melhoria e pelo bem-estar, isso pelo bem da formação do profissional que mais tarde servirá com seu serviço a sua cidade, quer dizer, favores mútuos. O caso é que não estamos pedindo favor más sim obrigação dos representantes políticos que respeitem os estudantes e que lhe dê um transporte de "respeito e qualidade"! Não vamos esperar que acontecimento trágicos venham a abrir nossos olhos, é preciso não parar, e por fim que os direitos do estudantes sejam atendidos.

Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes DCE UEVA

Professores: pau neles! - Otimo artigo sobre a greve dos professores

Daniel Lins - Filósofo - Professor da UFC
dlins2007@yahoo.com.br

Uma vez mais, semana passada, a força foi usada pelo Estado contra professores. Espetáculo humilhante, típico de um poder que se afasta de suas obrigações e age como mestre de senzala!

O autoritarismo político inverte os papéis. Ora, sem eleitor, não há poder. Se o poder é incompetente e, não raro, desordeiro, quando o diálogo é chantageado, a Assembleia Legislativa é o espaço da palavra dos ofendidos.

Que fazem os deputados, salvo exceção de praxe? Transformam a “Casa do Povo” em trincheira contra a liberdade. Carneiro, boiada que pastoreia o gado – os professores –, a maioria trabalha em causa própria. Altos salários, corrupção quase sempre impune, tudo isso produz uma situação que põe em perigo às minguadas práticas democráticas.

De 2002 a 2008, o desvio de dinheiro público no Brasil equivale à economia da Bolívia: US$ 40 bilhões! Média de US$ 6 bilhões por ano, é o que atesta o cálculo feito por órgãos públicos, e difundido pela mídia nacional. Entre os gatunos, não há nenhum professor, como sempre!

O silêncio cúmplice, da maioria dos deputados e vereadores (alianças partidárias obrigam), em relação à pseudo-política salarial dos professores, e a ausência de ação de políticos inoperantes, pagos como príncipes, merecem um debate sem subterfúgios.

Com esse tipo de político, os professores terão que voltar aos tempos em que deviam “trabalhar por amor!” Que ideia retrógrada! O ensino privado, confessional, faliria se não tivesse abandonado esse discurso de sacristia: piada nacional, porém, letal. “Ensinar por amor, e não por salário”, desde que o professor não seja eu, minha esposa, minha mãe, parente, amigo, ou amante. Que os políticos exerçam seus cargos “por amor”!

O Brasil não é a Suíça em que os políticos mantêm seus empregos, e, como na Suécia, recebem um salário mínimo da população à qual devem explicação e respeito.

Como políticos incompetentes, nem sempre com ficha limpa, ousam se dirigir aos professores como se estivessem a falar com crianças meio tontas, bobos da corte! Quem fala? Por que os países onde a educação é um grande sucesso proíbem a intrusão do político à gestão pedagógica e, por razões óbvias, econômicas? A educação é coisa séria demais para depender de políticos!

Finlândia, Coreia do Sul e outros países em que a educação é tratada como riqueza nacional fazem da gestão do ensino público uma “empresa” séria, que produz forças qualificadas e competências que atendem às demandas educacional e socioeconômica da nação.

Educação se faz com orçamento farto, formação de nível, salário alto, exigências de qualidade daqueles que são pagos como profissionais e não como sacrificados do sistema.

O corpo dos professores, receptáculo de pauladas, reais ou simbólicas, hematomas e pichações, legitimadas pela dominação política, lembra o corpo/alma dos escravos. Quando se recebe menos de oito reais por hora, após anos de estudos, o sentido da vida se encontra alhures.

Resistir é preciso!

Enquanto isso na UEVA...

Vamos sonhar? COMÉDIA, o tão sonhado R.U da UEVA, ou não?

Professores decidem pela CONTINUIDADE da greve...!


MULTA JÁ CHEGA A R$ 60 MIL

Apesar de já acumularem dívida de R$ 60 mil com o Governo do Estado, em decorrência da decretação da ilegalidade da greve dos professores da rede pública estadual de ensino pelo Tribunal de Justiça do Ceará (TJ-CE), docentes do Estado decidiram, ontem, em assembleia geral, continuar a paralisação. Mesmo com a continuidade da greve, por medo de demissão, vários professores temporários, que não têm estabilidade nos cargos, já estão voltando às atividades. A palavra de ordem em algumas escolas na Capital e no interior do Estado, também é de que os professores voltem às salas de aula. Receosos de que o movimento seja enfraquecido pela volta, mesmo que parcial, de alguns docentes às escolas, o comando de greve solicitou durante a Assembleia que a categoria “continue na luta”.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação do Estado (Seduc) informou que, desde o primeiro momento, a posição do Governo foi de retomar as negociações, mas que há “intransigência” por parte da categoria. “A Seduc vai tomar as medidas que a Justiça determina e cumprirá a ordem judicial”, enfatizou a nota.
De acordo com o assessor jurídico do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), Ítalo Bezerra, ao final da greve, há expectativa de que a dívida seja negociada com o Governo do Estado. “Pode ser feito um acordo político com o governador para retirar a multa”, ponderou. Em Camocim, os professores estão trabalhando normalmente desde que foi decretada a ilegalidade do movimento.
Fonte: Camocim Online

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Manifestação contra a corrupção marcarão 7 de setembro país afora


Para o dia da Independência, diversos grupos espalhados por todo o País preparam pelo menos 38 manifestações contra a corrupção na política em 35 cidades. Milhares de pessoas já confirmaram presença nos eventos por meio das redes sociais. No Estado de São Paulo, existem oito manifestações agendadas. No Rio de Janeiro também haverá pelo menos quatro movimentos diferentes pela cidade. Em Minas Gerais, há registro de mais cinco passeatas.

Fonte: Camocim Online

terça-feira, 6 de setembro de 2011

MANIFESTAÇÃO NA SEGUNDA: MEMORÁVEL...

EM LUTO PELAS VÍTIMAS DO ACIDENTE DE ACARAÚ E EM LUTA Á FALTA DE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NA UNIVERSIDADE!

Quando nos importamos com as pessoas e a elas prestamos uma homenagem, mesmo sem conhecê-las estamos fazendo um gesto solidário e fraternal, e nada mais do que ético é prestar considerações a quem está indiretamente perto em cursos diferentes, a quem está lutando no mesmo campo de batalha, a quem tem o mesmo ideal de ser um vencedor na vida, a quem de certa forma sofre com os mesmo problemas que infelizmente a universidade dispõem que é a falta de assistência estudantil, problema este que a grande maioria passa e que afeta o rendimento do acadêmico, vergonha esta que passamos sem ao menos ter restaurante nem residência universitária, aliás sem ter uma SEDE PRÓPRIA.
 E foi neste gesto de reconhecimento e luta que mobilizamos uma massa de estudantes na segunda-feira, pela manhã e pela noite, ao som de Love In The Afternoon do Legião Urbana, na qual seguimos em caminhada pelas ruas de Sobral. Pela manhã o movimento foi menos intenso só que mais desafiador, era impressionante ver os estudantes desafiando o sol escaldante sobralense, o transito nervoso, o cansaço inimigo. A motivação era a mola propulsora, éramos poucos, más somos ousados. Neste quesito torna-se memorável, saímos em caminhada praticamente ás 9 e meia, passando pela avenida da universidade, pelo arco, chegando no centro caótico da cidade na qual as motos que nos foram de grande ajuda tiveram grandes dificuldades em organizar o movimento. Congestionamos o transito da cidade e chamamos atenção não pela quantidade de pessoas más sim pela nossa mensagem, pelos nossos protestos. Chegamos no ponto final na praça de Cuba, na qual foi feito um ato simbólico em homenagem ás vítimas do acidente do ônibus de Acaraú. Foi feita uma grande corrente, os estudantes deram as mãos e foi proferido um minuto de silêncio em forma de respeito e luto, mesmo no barulho urbano, mesmo num sol escaldante. Mais tarde, a noite, este ato se repetiria, porém com um número maior de estudantes. Foi aglutinado uma massa considerável que saiu até o arco e lá foram feitas algumas palavras de protestos e solidariedade ás vítimas, mensagens memoráveis.
Nós, do Diretório Central dos Estudantes (DCE-UEVA) agradecemos a participação e incentivo de todos aqueles que aderiram o movimento, foi lindo ver e participar deste momento, sinceramente ficará na história do movimento estudantil dessa universidade, e isso só reforça a ideia que não estamos mortos nem omissos, que iremos continuar lutando até que os nossos direitos sejam atendidos, a universidade é nossa e vamos lutar por ela. Não devemos parar, vamos continuar protestando e gritando contra esse governo opressor, inimigo da educação, inimigo dos estudantes, vamos mostrar que temos voz e que juntos fazemos a diferença. 

Eduardo Marques
Diretório Central dos Estudantes DCE-UEVA

sábado, 3 de setembro de 2011

DO LUTO À LUTA! MANIFESTAÇÃO


Reivindicamos:

RESTAURANTE E RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIOS, PRUDÊNCIA NO TRÂNSITO E MELHORIAS NO
TRANSPORTE UNIVERSITÁRIO
DIA: 05/09 (SEGUNDA)
MANHÃ-08:00hN
NOITE-19:00h
Saída da Betânia  venha de preto!

C.A'S, DCE-2011/2012 E COLETIVO FLORESCER DA LUTA!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Mais problemas com os transportes dos universitários!!!

Já está ficando rotineiro e ao mesmo tempo chato isso... Mais uma vez nos deparamos com uma situação vexaminosa relacionado com a problemática com os transportes dos universitários, na qual a maioria encontram-se em péssimas condições. Não é preciso ir longe para se deparar com o descaso dos municípios com a situação, enquanto isso os estudantes estão sofrendo e sendo humilhados todos os dias em Sobral, estudantes estes que mais tarde serão os futuros profissionais das suas respectivas cidades.
Ontem, depois das dez da noite, quando as aulas já estavam encerradas e os estudantes indo embora para as suas cidades, eis que nos aparece uma situação já corriqueira na universidade, "ônibus no prego", dessa vez foi com o busão de Itapagé! Nós do DCE fomos alertados sobre o causo na hora, e como ja nos encontramos na universidade fomos lá averiguar. Chegando  lá nos deparamos com uma situação deprimente, alunos cansados, preocupados, sentados calçada esperando alguma solução... A revolta era geral e de imediato entramos em contato com o responsável dos transportes de Itapagé, que nos comunicou que só iria mandar outro ônibus com a autorização do motorista que no qual estava tentando apenas resolver o problema e assim não depender de outro transporte... O problema foi resolvido minutos depois, e quase a meia noite eles foram embora com a incerteza de dar certo...
Mais uma vez se repete, e a nossa indignação aumenta... CADÊ A ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL REITOR?
Confira algumas imagens do causo...








Eduardo Marques
Membro do Diretório Central dos Estudantes DCE-UEVA (Gestão 2011-2012)







CARTA ABERTA A COMUNIDADE ACADÊMICA: DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DCE



EXIGIMOS REPASSE DE RECURSO AOS ESTUDANTES JÁ!


Assumir um Diretório Central dos Estudantes (DCE) não é uma tarefa fácil, principalmente quando temos problemas originados pela gestão anterior, problemas que dificultam nosso trabalho voluntário na entidade.

Uma das barreiras que estamos enfrentando é a falta de compreensão de setores como a PROARES (Pró-reitoria de Assuntos Estudantis)  com as necessidades básicas do DCE. Chegando ao extremo do PRÓ-REITOR de Assuntos Estudantis oferecer uma contribuição pessoal para a confecção de carimbos do DCE sob a justificativa de que a reitoria não vai fornecer o recurso para o Diretório.

Queremos aqui denunciar “O fechamento de torneiras” que a gestão do DCE- COMBATIVO E SEM AMARRAS está vivenciando por parte dos setores que tem OBRIGAÇÃO de suprir o Diretório em suas necessidades!!! Que nos desculpe o Pró- Reitor que nos ofertou do seu bolso a quantia de 26 reais para a confecção dos carimbos,  mas nós entendemos que não estamos pedindo favores, e sim o que nos é de direito enquanto estudantes que representam a comunidade discente desta universidade, por isso devolvemos o dinheiro e os ofícios recebidos a esse respeito foram devolvidos e rasgados pelo secretário da PROARES

Muito nos orgulha titulo o adjetivo de COMBATIVO E SEM AMARRAS! E não queremos perde-lo por falta de dignidade NUNCA! Se precisarmos de contribuições pessoais, por negação da reitoria ou PROARES, nós faremos fazer rifas e pedir aos alunos que com certeza nos apoiarão!

Não vamos deixar de sermos combativos por troca de favores, esse não é o perfil dos estudantes desta Gestão. E deixamos claro que a partir de agora denunciaremos tudo o que nos for negado! Se preciso convocaremos os alunos em Assembléia para difundir o fato! Nesta semana tentamos xerocar através da PROARES a nota de luto pelas alunas que faleceram, porém o Pró-reitor negou 100 cópias alegando que já tínhamos recebido 400 (CÓPIAS) de uma coordenação que se sensibilizou devido a motivação da nota. Não é a primeira vez que levamos não nesta Universidade, mas muito nos orgulha levar não e poder dizer as verdades que antes eram encobertas por estudantes que preferiam ter apoio financeiro do que lutar com todas as dificuldades pela melhoria desta IES, mesmo que pra isso tivesse que enfrentar Reitores, Pró reitores e o diabo a quatro!

É com fome de efetivação de direitos, e é utilizando-se da transparência com os nossos colegas os quais representamos que DIZEMOS NÃO a todo Assistencialismo e EXIGIMOS Assistência Estudantil de vergonha na UVA.


Aline Fonteles Lopes
Estudante do curso de Pedagogia - UEVA
Membro do DCE 2011/2012
Monitora da disciplina Educação Estado e Políticas Públicas (Prof Kátia Lima)
Bolsista do PIBID - CAPES
Estudante do curso de Serviço Social- UNOPAR 



"Não se pode ensinar alguma coisa a alguém, pode-se apenas auxiliar a descobrir por si mesmo."

(Galileu Galilei)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

DO LUTO À LUTA!



MANIFESTAÇÃO PELA:

CONSTRUÇÃO IMEDIATA DO RESTAURANTE E RESIDÊNCIA UNIVERSITÁRIOS, PRUDÊNCIA NO TRÂNSITO E MELHORIAS NO TRANSPORTE UNIVERSITÁRIO

DIA 05/09 (SEGUNDA)
MANHÃ- 08:00h
NOITE-19:00h
Saída da Betânia, venha de preto!

C.A'S, DCE-2011/2012 E COLETIVO FLORESCER DA LUTA!

MARCHA "GRITO DOS EXCLUÍDOS"


03 de setembro (sábado), às 8h.

Concentração/saída: Praça da Igreja do Rosário (Centro)

Organização: Cáritas de Sobral

Participação: SINDIUVA; DCE e CA’s da UVA e Representantes dos Movimentos: dos atingidos pelo projeto do VLT; pela expansão dos loteamentos urbanos; pela construção do shopping, dos movimentos grevistas dos professores da rede pública estadual de ensino fundamental e médio, dos funcionários da UFC e Institutos Federais.

DIVULGUE E PARTICIPE DESSA MARCHA RUMO À CIDADANIA!!!

TEXTO: Choros e lutas

Quantas mortes ainda teremos para que eles se conscientizem? E quantas lágrimas terão ainda que rolar para sensibilizá-los? Santa dor poderia ter sido evitada. Confesso, não conheço as vítimas dessa tragédia, más não nego que sinto a mesma dor de quem sofreu. O preto da minha camisa, simboliza mais que LUTO, esse negro é a cegueira daqueles que acham que nossa causa é em vão. Se certas medidas forem aceitas, várias tragédias serão evitadas. A minha causa é nobre, o meu choro também. A luta é extensa, mas não pense que minhas forças estão estão terminando, os dados ainda estão rolando.

léo prudêncio - Letras