Federação anarquista do Rio de Janeiro
Organizar as forças do povo para realizar tal revolução [social],
é o único fim daqueles que desejam sinceramente a liberdade.
Mikhail Bakunin
“No sentido que quer substituir uma sociedade fundada na iniqüidade, na exploração da imensa maioria dos homens por uma minoria opressiva, no privilégio, no ócio, e em uma autoridade protetora de todas essas belas coisas, por uma sociedade fundada nessa justiça igual para todos e na liberdade de todos. [...] Quer, em resumo, uma organização econômica, política e social, na qual todo ser humano, sem prejuízos para suas particularidades naturais e individuais, encontra uma igual possibilidade de desenvolver-se, instruir-se, pensar, trabalhar, agir e desfrutar a vida como homem.”[Mikhail Bakunin. A Dupla Greve de Genebra, pp. 92-93.]
“Em certas épocas, que são geralmente as precursoras dos grandes acontecimentos históricos, dos grandes triunfos da humanidade, tudo parece avançar num passo acelerado, tudo respira força: as inteligências, os corações, as vontades, tudo vai em uníssono, tudo parece ir à conquista de novos horizontes. Então, estabelece-se em toda a sociedade, como uma corrente elétrica que une os indivíduos mais afastados num mesmo sentimento e as inteligências mais díspares num mesmo pensamento que imprime a todos a mesma vontade. [...] Mas há outras épocas sombrias, desesperantes, fatais, onde tudo respira a decadência, a prostração e a morte, e que manifestam um verdadeiro eclipse da consciência pública e privada. São os refluxos que segue sempre as grandes catástrofes históricas.”[Idem. “Algumas Condições da Revolução”. In: Conceito de Liberdade, pp. 128-129.]
Este artigo é um trecho de Anarquismo Social e Organização
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